PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria adverte diplomatas contra ingerência nos seus assuntos internos
Abuja, Nigéria (PANA) – O Governo Federal da Nigéria julgou quarta-feira “inaceitável” o comportameto de alguns chefes de missões diplomáticas no país que acusa de fazer “declarações perigosas” e de ingerir-se nos assuntos internos do país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Aminu Wali, pronunciou-se na sequência das reações e dos comentários de alguns diplomatas, nomeadamente após o adiamento anunciado domingo último das eleições gerais previstas para 2015 no país.
Durante a sessão interativa com os membros do corpo diplomático presentes em Abuja, Wali interrogou-se por que alguns chefes de missões pretendem impor as suas opiniões e perspetivas ao Governo nigeriano.
« Eu vou aproveitar esta oportunidade para exprimir a profunda desaprovação do Governo Federal da atitude de alguns chefes de missões que insistem no seu comportamento imperialista e em violação flagrante da reserva que impõe a comunicação diplomática », indicou.
Segundo ele, uma situação em que um chefe de missão se apropria do papel dum Governo, tentando impor os pontos de vista e as perspetivas do seu Governo e proferir acusações graves sobre questõesque relevam estritamente das prerrogativas nacionais do país hóspede "é totalmente inaceitável".
"O Governo Federal já não vai tolerar as derrapagens de tais chefes de missões. Eles foram chamados a conformar-se com as normas em vigor em matéria de relações e de reserva para os diplomatas", acrescentou Wali.
Sobre o adiamento das eleições, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou ao corpo diplomáticos que a decisão tomada pelo presidente da Comissão Eleitoral Nacional (INEC, sigla em inglês), Attahiru Jega, está no interesse supremo do país.
« É importante que esta decisão tomada pela INEC seja colocada num contexto mais largo dos desenvolvimentos em curso no país, sobretudo os problemas de segurança no nordeste do país », sublinhou.
O chefe da diplomacia nigeriana explicou que esta mudança de datas das eleições não deverá ser considerada como um adiamento das eleições, muito menos como uma violação do código eleitoral.
Ele declarou aos diplomatas que o Governo do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan continua a respeitar a independência e a autonomia da INEC.
-0- PANA MON/AR/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 12fev2015
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Aminu Wali, pronunciou-se na sequência das reações e dos comentários de alguns diplomatas, nomeadamente após o adiamento anunciado domingo último das eleições gerais previstas para 2015 no país.
Durante a sessão interativa com os membros do corpo diplomático presentes em Abuja, Wali interrogou-se por que alguns chefes de missões pretendem impor as suas opiniões e perspetivas ao Governo nigeriano.
« Eu vou aproveitar esta oportunidade para exprimir a profunda desaprovação do Governo Federal da atitude de alguns chefes de missões que insistem no seu comportamento imperialista e em violação flagrante da reserva que impõe a comunicação diplomática », indicou.
Segundo ele, uma situação em que um chefe de missão se apropria do papel dum Governo, tentando impor os pontos de vista e as perspetivas do seu Governo e proferir acusações graves sobre questõesque relevam estritamente das prerrogativas nacionais do país hóspede "é totalmente inaceitável".
"O Governo Federal já não vai tolerar as derrapagens de tais chefes de missões. Eles foram chamados a conformar-se com as normas em vigor em matéria de relações e de reserva para os diplomatas", acrescentou Wali.
Sobre o adiamento das eleições, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou ao corpo diplomáticos que a decisão tomada pelo presidente da Comissão Eleitoral Nacional (INEC, sigla em inglês), Attahiru Jega, está no interesse supremo do país.
« É importante que esta decisão tomada pela INEC seja colocada num contexto mais largo dos desenvolvimentos em curso no país, sobretudo os problemas de segurança no nordeste do país », sublinhou.
O chefe da diplomacia nigeriana explicou que esta mudança de datas das eleições não deverá ser considerada como um adiamento das eleições, muito menos como uma violação do código eleitoral.
Ele declarou aos diplomatas que o Governo do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan continua a respeitar a independência e a autonomia da INEC.
-0- PANA MON/AR/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 12fev2015