PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Níger saúda intervenção rápida de França no Mali
Niamey, Níger (PANA) – O Governo nigerino saudou, durante uma reunião do Conselho de Ministros, “a intervenção rápida de França no Mali”, que permitiu conter o avanço dos rebeldes islamitas e iniciar a destruição das suas bases da retaguarda, informou esta quarta-feira a Agência Nigerina de Notícias (ANP).
Num comunicado divulgado no termo da reunião e lido pelo ministro da Justiça e porta-voz do Governo, Morou Amadou, o Níger exprimiu o seu reconhecimento e enviou as suas felicitações ao Presidente da República francesa, François Hollande.
As autoridades nigerinas lembraram durante a reunião que desde a eclosão, a 17 de janeiro de 2012, da revolta armada do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MLNA), seguida do golpe de Estado militar perpetrado a 22 de março de 2012 contra o Presidente Amadou Toumani Touré, o Mali mergulhou numa crise sem precedentes.
« Esta situação paralisou o funcionamento normal das instituições republicanas e prejudicou gravemente a unidade nacional e a integridade territorial deste país irmão e vizinho », indica o comunicado do Governo.
O Governo nigerino condena com firmeza os novos ataques lançados há alguns dias por estes grupos armados terroristas e criminosos no norte do Mali e reafirma a sua vontade de engajar as suas forças armadas no seio da Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA), sob a liderança africana tal como autorizada pela Resolução 2085 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 20 de dezembro de 2012.
Além disso, o Níger decidiu tomar todas as disposições regulamentares e operacionais que exigem a situação e em relação com a Assembleia Nacional as medidas legislativas apropriadas para permitir ao Níger respeitar os seus compromissos e assumir as suas responsabilidades.
O Presidente do Parlamento nigerino, Hama Amadou, saudou, por sua vez, esta quarta-feira a decisão da Argélia de abrir os seus céus às forças de intervenção francesas que operam no Mali, exortando a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a acelerar o seu apoio a um «Estado-membro em perigo ».
Hama Amadou, que falava na abertura duma sessão extraordinária do Parlamento que deve votar uma resolução para o envio de 500 soldados nigerinos ao Mali, congratulou-se com a decisão de vários países como o Burkina Faso, o Benin, a Nigéria e o Senegal de se associar à luta contra os jihadistas no Mali.
Segundo o Presidente do Parlamento nigerino, o Níger deverá envolver-se neste combate «pela honra e pela responsabilidade », pois ele tem uma fronteira comum de vários quilómetros com o Mali, com o qual ele partilha igualmente fortes similitudes culturais e religiosas.
-0- PANA SA/TBM/IBA/FK/TON 16jan2013
Num comunicado divulgado no termo da reunião e lido pelo ministro da Justiça e porta-voz do Governo, Morou Amadou, o Níger exprimiu o seu reconhecimento e enviou as suas felicitações ao Presidente da República francesa, François Hollande.
As autoridades nigerinas lembraram durante a reunião que desde a eclosão, a 17 de janeiro de 2012, da revolta armada do Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MLNA), seguida do golpe de Estado militar perpetrado a 22 de março de 2012 contra o Presidente Amadou Toumani Touré, o Mali mergulhou numa crise sem precedentes.
« Esta situação paralisou o funcionamento normal das instituições republicanas e prejudicou gravemente a unidade nacional e a integridade territorial deste país irmão e vizinho », indica o comunicado do Governo.
O Governo nigerino condena com firmeza os novos ataques lançados há alguns dias por estes grupos armados terroristas e criminosos no norte do Mali e reafirma a sua vontade de engajar as suas forças armadas no seio da Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA), sob a liderança africana tal como autorizada pela Resolução 2085 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 20 de dezembro de 2012.
Além disso, o Níger decidiu tomar todas as disposições regulamentares e operacionais que exigem a situação e em relação com a Assembleia Nacional as medidas legislativas apropriadas para permitir ao Níger respeitar os seus compromissos e assumir as suas responsabilidades.
O Presidente do Parlamento nigerino, Hama Amadou, saudou, por sua vez, esta quarta-feira a decisão da Argélia de abrir os seus céus às forças de intervenção francesas que operam no Mali, exortando a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a acelerar o seu apoio a um «Estado-membro em perigo ».
Hama Amadou, que falava na abertura duma sessão extraordinária do Parlamento que deve votar uma resolução para o envio de 500 soldados nigerinos ao Mali, congratulou-se com a decisão de vários países como o Burkina Faso, o Benin, a Nigéria e o Senegal de se associar à luta contra os jihadistas no Mali.
Segundo o Presidente do Parlamento nigerino, o Níger deverá envolver-se neste combate «pela honra e pela responsabilidade », pois ele tem uma fronteira comum de vários quilómetros com o Mali, com o qual ele partilha igualmente fortes similitudes culturais e religiosas.
-0- PANA SA/TBM/IBA/FK/TON 16jan2013