PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Níger quer lançar programa de energia nuclear
Niamey, Níger (PANA) - O Níger informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre a sua intenção de lançar um programa de energia nuclear, anunciou quinta-feira a ministra das Minas e Energia do Níger, Djibo Salamatou Gourouza Magagi.
Falando durante um seminário de sensibilização às exigência do programa nuclerar no Níger, Magagi disse que as opções e estratégias de desenvolvimeno energético que implementa o seu pelouro tem em conta a forte potencialidade do país em termos de recusos energéticos.
“Foi assim que o nosso país informou a AIEA sobre a sua intenção de lançar um programa de enegia nuclear e o presente encontro sobre esta matéria constitui o ponto de partida”, acrescentou a responsável nigeriana.
O Níger é um grande produtor de urânio explorado pela AREVA (empresa francesa) desde os anos 1970 no norte do país através duas grandes empresas, designadamente a Compania Mineira de Akouta (COMINAK) e a Sociedade das Minas de Air (SOMAIR).
O seminário de dois dias será consagrado, entre outros aspetos, aos riscos e vantagens da energia nuclear, das infrastruturas nacionais necessárias à introdução da eletricidade nuclear, da energia nuclear e da não poliferação.
Procedendo à abertura deste seminário, a ministra das Minas e Energia expressou a sua profunda gratidão à AIEA cujo apoio técnico foi decisivo para a realização deste encontro.
Magagi chamou por outro lado a atenção dos participantes sobre as circunstâncias em que decorre este seminário, aludindo ao momento em que a escolha nuclear está no centro dos debates sobre o terramoto e o tsunami que sacudiram o Japão.
"Essa situação cíclica relançou o debate sobre a segurança nuclear, mas não deve bloquear o nosso discernimento na escolha de uma gama energética, da qual a nuclear pode fazer parte. Hoje, mais do que nunca, a disponibilidade da energia em quantidade suficiente e a preço módico parece ser uma das condições básicas para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de qualquer nação ", frisou.
Ela indicou que a taxa de acesso da população do Níger à electricidade é de cerca de oito porcento, enquanto a média mundial é de quase 60 porcento.
"A taxa de acesso à energia nas áreas rurais é de menos de um porcento ", acrescentou.
"Enquanto a média para a África Subsariana é de cerca de oito porcento e a média global é de 44 por cento, mas o consumo da electricidade só representa mais de dois porcento do balanço energético global marcado por um forte consumo de energia de madeira ", disse Magagi.
-0- PANA SA/AAS/CCF/DD 17março2011
Falando durante um seminário de sensibilização às exigência do programa nuclerar no Níger, Magagi disse que as opções e estratégias de desenvolvimeno energético que implementa o seu pelouro tem em conta a forte potencialidade do país em termos de recusos energéticos.
“Foi assim que o nosso país informou a AIEA sobre a sua intenção de lançar um programa de enegia nuclear e o presente encontro sobre esta matéria constitui o ponto de partida”, acrescentou a responsável nigeriana.
O Níger é um grande produtor de urânio explorado pela AREVA (empresa francesa) desde os anos 1970 no norte do país através duas grandes empresas, designadamente a Compania Mineira de Akouta (COMINAK) e a Sociedade das Minas de Air (SOMAIR).
O seminário de dois dias será consagrado, entre outros aspetos, aos riscos e vantagens da energia nuclear, das infrastruturas nacionais necessárias à introdução da eletricidade nuclear, da energia nuclear e da não poliferação.
Procedendo à abertura deste seminário, a ministra das Minas e Energia expressou a sua profunda gratidão à AIEA cujo apoio técnico foi decisivo para a realização deste encontro.
Magagi chamou por outro lado a atenção dos participantes sobre as circunstâncias em que decorre este seminário, aludindo ao momento em que a escolha nuclear está no centro dos debates sobre o terramoto e o tsunami que sacudiram o Japão.
"Essa situação cíclica relançou o debate sobre a segurança nuclear, mas não deve bloquear o nosso discernimento na escolha de uma gama energética, da qual a nuclear pode fazer parte. Hoje, mais do que nunca, a disponibilidade da energia em quantidade suficiente e a preço módico parece ser uma das condições básicas para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de qualquer nação ", frisou.
Ela indicou que a taxa de acesso da população do Níger à electricidade é de cerca de oito porcento, enquanto a média mundial é de quase 60 porcento.
"A taxa de acesso à energia nas áreas rurais é de menos de um porcento ", acrescentou.
"Enquanto a média para a África Subsariana é de cerca de oito porcento e a média global é de 44 por cento, mas o consumo da electricidade só representa mais de dois porcento do balanço energético global marcado por um forte consumo de energia de madeira ", disse Magagi.
-0- PANA SA/AAS/CCF/DD 17março2011