PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Níger propõe conferência nacional de reconciliação na Líbia
Niamey, Níger (PANA) - O chefe de Estado nigerino, Issoufou Mahamadou, propôs a realização de uma "conferência nacional de reconciliação na Líbia minuciosamente agendada".
Num discurso proferido, terça-feira, na Conferência Internacional sobre a Líbia em Palermo, na Itália, o chefe de Estado nigerino considerou que "a situação de crise grave que impera neste país é objeto de várias iniciativas que, infelizmente, até agora, não acabaram com a crise".
Issoufou Mahamadou frisou que a crise na Líbia causou "imensos sofrimentos para o povo líbio e para os povos dos países vizinhos, nomeadamente os do Sahel, onde ameaças de organizações terroristas e criminosas foram ampliadas com um acesso massivo às armas roubadas em quartéis militares líbias.
"Temos de refletir sobre as razões deste fracasso", afirmou o Presidente do Níger, sublinhando que "os povos do Sahel, em particular os dos países do G5 do Sahel (Burkina Faso, Tchad, Mali, Mauritânia e Níger), querem o fim do caos líbio".
Para o efeito, prosseguiu, é preciso identificar e remover todos os obstáculos que se oponham a este objetivo.
Este trabalho deve ser feito pelos próprios líbios, de acordo com o Presidente nigerino.
"Para tal, propomos a realização de uma conferência nacional de reconciliação na qual participarão os dirigentes das atuais instituições estatais, principais chefes de tribos, líderes dos partidos políticos e atores da sociedade civil", considerou o chefe do Estado nigerino.
"Esta conferência ocorrerá consoante uma agenda meticulosamente elaborada. Não temos nenhuma agenda na Líbia. A nossa única preocupação é contribuir para o estabelecimento de uma solução de saída da crise no interesse do povo líbio, restaurando o Estado e estabilizando o país, o que contribuirá para a segurança dos países do Sahel", concluiu.
-0- PANA SA/DIM/DD 14nov2018
Num discurso proferido, terça-feira, na Conferência Internacional sobre a Líbia em Palermo, na Itália, o chefe de Estado nigerino considerou que "a situação de crise grave que impera neste país é objeto de várias iniciativas que, infelizmente, até agora, não acabaram com a crise".
Issoufou Mahamadou frisou que a crise na Líbia causou "imensos sofrimentos para o povo líbio e para os povos dos países vizinhos, nomeadamente os do Sahel, onde ameaças de organizações terroristas e criminosas foram ampliadas com um acesso massivo às armas roubadas em quartéis militares líbias.
"Temos de refletir sobre as razões deste fracasso", afirmou o Presidente do Níger, sublinhando que "os povos do Sahel, em particular os dos países do G5 do Sahel (Burkina Faso, Tchad, Mali, Mauritânia e Níger), querem o fim do caos líbio".
Para o efeito, prosseguiu, é preciso identificar e remover todos os obstáculos que se oponham a este objetivo.
Este trabalho deve ser feito pelos próprios líbios, de acordo com o Presidente nigerino.
"Para tal, propomos a realização de uma conferência nacional de reconciliação na qual participarão os dirigentes das atuais instituições estatais, principais chefes de tribos, líderes dos partidos políticos e atores da sociedade civil", considerou o chefe do Estado nigerino.
"Esta conferência ocorrerá consoante uma agenda meticulosamente elaborada. Não temos nenhuma agenda na Líbia. A nossa única preocupação é contribuir para o estabelecimento de uma solução de saída da crise no interesse do povo líbio, restaurando o Estado e estabilizando o país, o que contribuirá para a segurança dos países do Sahel", concluiu.
-0- PANA SA/DIM/DD 14nov2018