PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Níger envia missão de explicação à África Ocidental
Niamey- Níger (PANA) -- O Presidente Mamadou Tandja do Níger encarregou o seu primeiro-ministro, Ali Badjo Gamatié, duma missão de explicação da situação política actual no seu país junto de vários Estados da África Ocidental, soube a PANA terça-feira de fonte oficial em Niamey.
Segundo a fonte, esta missão, composta por responsáveis de instituições da República como o Conselho Económico, Social e Cultural, o Alto Conselho das Colectividades Territoriais, bem como o antigo primeiro-ministro Seini Oumarou e ex-ministros e parlamentares, visa "tranquilizar os amigos do Níger que o que se está a passar neste país é a expressão da escolha dum povo soberano".
Esta missão de explicação ocorre menos de uma semana depois da decisão da CEDEAO (Comunidade Econóimica dos Estados da África Ocidenta) de suspender o Níger das suas instâncias por violação do seu protocolo adicional sobre a democracia e a boa governação.
Para a maioria dos observadores, a suspensão do país da CEDEAO, que poderá estender-se a eventuais sanções da União Africana (UA) e da União Europeia (UE), indispôs o regime de Niamey que deverá doravante fazer face a uma oposição interna e às pressões da comunidade internacional já assustada pelo que ocorre na Guiné-Conakry.
Desde a organização do controverso referendo constitucional de 4 de Agosto de 2009 que permitiu ao chefe de Estado nigerino manter- se no poder, o clima político não deixa de se deteriorar no Níger, fazendo pesar sobre o país risco duma grave instabilidade social e política.
À frente do Níger há nove anos, o Presidente Mamadou Tandja devia terminar o seu segundo e último mandato constitucional a 22 de Dezembro de 2009, mas o referendo de Agosto último permitiu-lhe continuar no poder por mais três anos ou indefinidamente.
Segundo a fonte, esta missão, composta por responsáveis de instituições da República como o Conselho Económico, Social e Cultural, o Alto Conselho das Colectividades Territoriais, bem como o antigo primeiro-ministro Seini Oumarou e ex-ministros e parlamentares, visa "tranquilizar os amigos do Níger que o que se está a passar neste país é a expressão da escolha dum povo soberano".
Esta missão de explicação ocorre menos de uma semana depois da decisão da CEDEAO (Comunidade Econóimica dos Estados da África Ocidenta) de suspender o Níger das suas instâncias por violação do seu protocolo adicional sobre a democracia e a boa governação.
Para a maioria dos observadores, a suspensão do país da CEDEAO, que poderá estender-se a eventuais sanções da União Africana (UA) e da União Europeia (UE), indispôs o regime de Niamey que deverá doravante fazer face a uma oposição interna e às pressões da comunidade internacional já assustada pelo que ocorre na Guiné-Conakry.
Desde a organização do controverso referendo constitucional de 4 de Agosto de 2009 que permitiu ao chefe de Estado nigerino manter- se no poder, o clima político não deixa de se deteriorar no Níger, fazendo pesar sobre o país risco duma grave instabilidade social e política.
À frente do Níger há nove anos, o Presidente Mamadou Tandja devia terminar o seu segundo e último mandato constitucional a 22 de Dezembro de 2009, mas o referendo de Agosto último permitiu-lhe continuar no poder por mais três anos ou indefinidamente.
