PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Níger e Mali denunciam "recuo" da comunidade internacional face à crise maliana
Niamey, Níger (PANA) - Os Presidentes nigerino, Mahamadou Issoufou, e maliano, Dioncounda Traoré, lamentaram domingo em Niamey "um recuo" na posição da comunidade internacional sobre a questão do norte do Mali onde "as condições de existência das populações se degradaram".
Num comunicado conjunto divulgado no termo de uma visita do Presidente maliano ao Níger, os dois chefes de Estado "deploraram a afirmação do Secretário-Geral das Nações Unidas segundo a qual um grupo étnico particular teria os seus direitos legítimos ridiculizados no norte do Mali".
Apreciando o relatório do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas no Mali, apresentado a 28 de novembro de 2012 diante do Conselho de Segurança, os dois chefes de Estado notaram "um recuo tão deplorável que as condições de existência das populações que vivem sob a dominação das tropas terroristas estrangeiras degradaram-se consideravelmente".
Mahamadou Issoufou e Dioncounda Traoré "lamentaram que o referido relatório não tenha tomado em conta os esforços substanciais feitos, há mais de 20 anos, pelo Níger e pelo Mali para o bem-estar das suas minorias nacionais bem como para uma governação equitativa e justa para todos".
Para os Presidentes nigerino e malino, os "receios expressos por Ban-ki Moon, quanto aos riscos eventuais de uma intervenção militar e de uma operação pontual enquadrada e supervisionada pela comunidade internacional não podem, de maneira alguma, constituir um obstáculo ao imperativo da libertação das populações malianas que sofrem há mais de oito meses o martírio imposto pelos terroristas e os traficantes de drogas estrangeiros que ocupam o seu território".
Os dois chefes de Estado saudaram o comunicado de França após o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a crise maliana e "apoiam as ações de França" para a elaboração e a adopção de uma resolução do Conselho de Segurança que autorize o desdobramento de uma força militar internacional para assistir o Exército maliano na sua missão de restauração e defesa da soberania e da integridade territorial do Mali.
O Presidente nigerino exprimiu novamente ao seu homólogo maliano, ao Govverno e a todas as forças vivas malianas "o apoio e os incentivos" do Níger no sentido da continuação do diálogo nacional sem exclusão, para um desfecho feliz da transição e da organização em todo o território, de eleições lives e transparentes, com base num cronograma a decidir.
-0- PANA SA/JSG/MAR/IZ 3dez2012
Num comunicado conjunto divulgado no termo de uma visita do Presidente maliano ao Níger, os dois chefes de Estado "deploraram a afirmação do Secretário-Geral das Nações Unidas segundo a qual um grupo étnico particular teria os seus direitos legítimos ridiculizados no norte do Mali".
Apreciando o relatório do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas no Mali, apresentado a 28 de novembro de 2012 diante do Conselho de Segurança, os dois chefes de Estado notaram "um recuo tão deplorável que as condições de existência das populações que vivem sob a dominação das tropas terroristas estrangeiras degradaram-se consideravelmente".
Mahamadou Issoufou e Dioncounda Traoré "lamentaram que o referido relatório não tenha tomado em conta os esforços substanciais feitos, há mais de 20 anos, pelo Níger e pelo Mali para o bem-estar das suas minorias nacionais bem como para uma governação equitativa e justa para todos".
Para os Presidentes nigerino e malino, os "receios expressos por Ban-ki Moon, quanto aos riscos eventuais de uma intervenção militar e de uma operação pontual enquadrada e supervisionada pela comunidade internacional não podem, de maneira alguma, constituir um obstáculo ao imperativo da libertação das populações malianas que sofrem há mais de oito meses o martírio imposto pelos terroristas e os traficantes de drogas estrangeiros que ocupam o seu território".
Os dois chefes de Estado saudaram o comunicado de França após o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a crise maliana e "apoiam as ações de França" para a elaboração e a adopção de uma resolução do Conselho de Segurança que autorize o desdobramento de uma força militar internacional para assistir o Exército maliano na sua missão de restauração e defesa da soberania e da integridade territorial do Mali.
O Presidente nigerino exprimiu novamente ao seu homólogo maliano, ao Govverno e a todas as forças vivas malianas "o apoio e os incentivos" do Níger no sentido da continuação do diálogo nacional sem exclusão, para um desfecho feliz da transição e da organização em todo o território, de eleições lives e transparentes, com base num cronograma a decidir.
-0- PANA SA/JSG/MAR/IZ 3dez2012