PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nestlé suspende actividades no Zimbabwe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- A empresa suíça Nestlé anunciou quarta-feira a suspensão das suas actividades no Zimbabwe, na sequência dum conflito com as autoridades deste país.
Este conflito terá nascido da suspensão pela Nestlé do seu abastecimento de leite a partir da fazenda do Presidente Robert Mugabe.
A Nestlé Zimbabwe, que fabrica uma larga gama de produtos alimentares, parou de comprar o leite à fazenda de Mugabe em Outubro último para protestar contra as suas controversas reformas agrárias nos termos das quais o Governo confiscou milhares de fazendas pertencentes a brancos para reinstalar negros.
Robert Mugabe confiscou uma fazenda láctea, situada perto da capital Harare, a um fazendeiro branco há várias anos e concluiu um contrato de abastecimento de leite com a empresa Nestlé.
Mas a empresa suíça, sob a pressão dos opositores ocidentais às reformas agrárias do país, anulou o contrato em Novembro último.
A decisão enfureceu os adeptos de Mugabe que saíram às ruas e ameaçaram resolver este caso.
As autoridades acusaram a Nestlé Zimbabwe de infligir indirectamente sanções ao país, da mesma maneira que os Estados Unidos e a União Europeia (UE), sobre as reformas agrárias.
Em resposta, a Nestlé Zimbabwe afirmou que ela cessava as suas operações, sem todavia indicar as razões, nem precisar quando reiniciaria as suas actividades no país.
"A Nestlé Zimbabwe decidiu fechar temporariamente a fábrica", declarou Brinda Chiniah, porta-voz da empresa.
Este conflito terá nascido da suspensão pela Nestlé do seu abastecimento de leite a partir da fazenda do Presidente Robert Mugabe.
A Nestlé Zimbabwe, que fabrica uma larga gama de produtos alimentares, parou de comprar o leite à fazenda de Mugabe em Outubro último para protestar contra as suas controversas reformas agrárias nos termos das quais o Governo confiscou milhares de fazendas pertencentes a brancos para reinstalar negros.
Robert Mugabe confiscou uma fazenda láctea, situada perto da capital Harare, a um fazendeiro branco há várias anos e concluiu um contrato de abastecimento de leite com a empresa Nestlé.
Mas a empresa suíça, sob a pressão dos opositores ocidentais às reformas agrárias do país, anulou o contrato em Novembro último.
A decisão enfureceu os adeptos de Mugabe que saíram às ruas e ameaçaram resolver este caso.
As autoridades acusaram a Nestlé Zimbabwe de infligir indirectamente sanções ao país, da mesma maneira que os Estados Unidos e a União Europeia (UE), sobre as reformas agrárias.
Em resposta, a Nestlé Zimbabwe afirmou que ela cessava as suas operações, sem todavia indicar as razões, nem precisar quando reiniciaria as suas actividades no país.
"A Nestlé Zimbabwe decidiu fechar temporariamente a fábrica", declarou Brinda Chiniah, porta-voz da empresa.