PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Necessidades humanitárias do Sudão estimadas em 982 milhões de dólares
Cartum, Sudão (PANA) - As agências humanitárias que operam no Sudão precisam urgentemente de 982 milhões de dólares americanos para ajudar seis milhões e 900 mil pessoas carentes, ou cerca de 20 porcento da população do país, anunciou quarta-feira a ONU num comunicado.
A nota a que a PANA teve acesso na capital sudanesa, Cartum, indica que um aumento significativo das necessidades humanitárias no Sudão, durante os primeiros meses de 2014, obrigou a uma revisão do Plano de intervenção no país.
Este aumento acentuou-se mais nas necessidades de abrigo, proteção, nutrição, saúde e água potável, precisa o comunicado, notando que o primeiro semestre de 2014 registou mais deslocados em Darfur do que qualquer outro ano desde o pico da crise em 2004.
O conflito no vizinho Sudão do Sul obrigou mais de 85 mil pessoas a atravessar a fronteira para procurar refúgio no Sudão, particularmente no Estado do Nilo Branco.
Na sequência duma pesquisa realizada em todo o Sudão, as cifras revistas das previsões de desnutrição mostraram um aumento dos sofrimentos das pessoas confrontadas com desnutrição aguda, especialmente as crianças.
A ONU explica que, diante destas novas necessidades, as agências humanitárias no Sudão reavaliaram as suas prioridades para se concentrar principalmente na entrega imediata de ajuda vital.
"Embora muitos dos conflitos que geram as necessidades humanitárias no Sudão tenham durado muito tempo, as vulnerabilidades das comunidades afetadas são agudas. Por exemplo, os serviços de abastecimento de água e de saneamento para os novos deslocados fugidos dos campos de Darfur já atingiram os seus limites, o que promove a disseminação de doenças como icterícia e hepatite E ", afirmou a ONU no seu comunicado.
A organização mundial considera que salvar vidas "é uma prioridade" e que as necessidades humanitárias geradas pela chegada de novos deslocados em Darfur acresceram-se às dos 2,2 milhões de pessoas que vivem em campos de deslocados resultantes de um conflito que já dura há mais de 11 anos.
Por causa da magnitude desses novos movimentos e da diminuição das capacidades das agências humanitárias, a questão dos serviços humanitários de base em Darfur revela-se insuficiente, refere a nota assinada pelo coordenador humanitário no Sudão, Ali Al-Za'tari.
O comunicado explica que, por conseguinte, este apelo revisto visa garantir que as pessoas em perigo imediato sejam apoiadas como uma prioridade.
-0- PANA MO/SEG/DIM/IZ 17julho2014
A nota a que a PANA teve acesso na capital sudanesa, Cartum, indica que um aumento significativo das necessidades humanitárias no Sudão, durante os primeiros meses de 2014, obrigou a uma revisão do Plano de intervenção no país.
Este aumento acentuou-se mais nas necessidades de abrigo, proteção, nutrição, saúde e água potável, precisa o comunicado, notando que o primeiro semestre de 2014 registou mais deslocados em Darfur do que qualquer outro ano desde o pico da crise em 2004.
O conflito no vizinho Sudão do Sul obrigou mais de 85 mil pessoas a atravessar a fronteira para procurar refúgio no Sudão, particularmente no Estado do Nilo Branco.
Na sequência duma pesquisa realizada em todo o Sudão, as cifras revistas das previsões de desnutrição mostraram um aumento dos sofrimentos das pessoas confrontadas com desnutrição aguda, especialmente as crianças.
A ONU explica que, diante destas novas necessidades, as agências humanitárias no Sudão reavaliaram as suas prioridades para se concentrar principalmente na entrega imediata de ajuda vital.
"Embora muitos dos conflitos que geram as necessidades humanitárias no Sudão tenham durado muito tempo, as vulnerabilidades das comunidades afetadas são agudas. Por exemplo, os serviços de abastecimento de água e de saneamento para os novos deslocados fugidos dos campos de Darfur já atingiram os seus limites, o que promove a disseminação de doenças como icterícia e hepatite E ", afirmou a ONU no seu comunicado.
A organização mundial considera que salvar vidas "é uma prioridade" e que as necessidades humanitárias geradas pela chegada de novos deslocados em Darfur acresceram-se às dos 2,2 milhões de pessoas que vivem em campos de deslocados resultantes de um conflito que já dura há mais de 11 anos.
Por causa da magnitude desses novos movimentos e da diminuição das capacidades das agências humanitárias, a questão dos serviços humanitários de base em Darfur revela-se insuficiente, refere a nota assinada pelo coordenador humanitário no Sudão, Ali Al-Za'tari.
O comunicado explica que, por conseguinte, este apelo revisto visa garantir que as pessoas em perigo imediato sejam apoiadas como uma prioridade.
-0- PANA MO/SEG/DIM/IZ 17julho2014