PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Navio com carne de de baleia a bordo proibido de acostar no porto sul-africano de Durban
Pretoria, África do Sul (PANA) - Um navio designado Alma, com duas mil toneladas de carne de baleia comum (uma espécie ameaçada de extinção) foi impedido de acostar no porto sul-africano de Durban esta semana, devido aos protestos internacionais ligados à sua carga, soube-se de fonte oficial no local.
Proveniente da Islândia, o navio Alma desloca-se ao Japão onde deve descarregar mas parou ao largo do porto de Durban para se reabastecer de combustível, indica um comunicado transmitido à PANA em Pretoria esta segunda-feira.
Greenpeace indica na nota que mais de 21 mil Sul-africanos signatários da sua petição exortaram as autoridades portuárias a oporem-se à entrada desta embarcação no porto de Durban.
A organização convida doravante o Governo sul-africano a fazer pressão sobre outros portos africanos para que continuem a negar seus serviços a este aparelho marítimo.
"Cada país e empresas ligados ao transporte destas cargas devem estar conscientes de que tirar proveito do comércio das espécies ameaçadas é desaprovado pela comunidade internacional", declarou Michael Onyeka, diretor-executivo de Greenpeace África.
Os portos de Rotterdam e de Hambourg (nos Países Baixos) declararam indesejáveis, em 2013, as cargas de carne de baleia devido à campanha de Greenpeace, uma Organização Não Governamental Internacional de proteção do ambiente no mundo.
"Comer ou comercializar a carne de baleia bem como o corno de rinocerontes é ilegal na África do Sul. A mobilização dos cidadãos sul-africanos de lutar pela abolição do comércio ilegal das espécies ameaçadas e da fauna foi subestimada. Este navio deixou as águas sul-africanas sem poder reabastecer-se de combustível", acrescentou Onyeka.
A África do Sul é um membro fundador da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES) que proíbe o comércio da carne de baleia comum.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 14abril2014
Proveniente da Islândia, o navio Alma desloca-se ao Japão onde deve descarregar mas parou ao largo do porto de Durban para se reabastecer de combustível, indica um comunicado transmitido à PANA em Pretoria esta segunda-feira.
Greenpeace indica na nota que mais de 21 mil Sul-africanos signatários da sua petição exortaram as autoridades portuárias a oporem-se à entrada desta embarcação no porto de Durban.
A organização convida doravante o Governo sul-africano a fazer pressão sobre outros portos africanos para que continuem a negar seus serviços a este aparelho marítimo.
"Cada país e empresas ligados ao transporte destas cargas devem estar conscientes de que tirar proveito do comércio das espécies ameaçadas é desaprovado pela comunidade internacional", declarou Michael Onyeka, diretor-executivo de Greenpeace África.
Os portos de Rotterdam e de Hambourg (nos Países Baixos) declararam indesejáveis, em 2013, as cargas de carne de baleia devido à campanha de Greenpeace, uma Organização Não Governamental Internacional de proteção do ambiente no mundo.
"Comer ou comercializar a carne de baleia bem como o corno de rinocerontes é ilegal na África do Sul. A mobilização dos cidadãos sul-africanos de lutar pela abolição do comércio ilegal das espécies ameaçadas e da fauna foi subestimada. Este navio deixou as águas sul-africanas sem poder reabastecer-se de combustível", acrescentou Onyeka.
A África do Sul é um membro fundador da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES) que proíbe o comércio da carne de baleia comum.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 14abril2014