PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Namíbia com más previsões turísticas para Mundial de 2010
Windhoek- Namíbia (PANA) -- A Namíbia, país altamente vocacionado ao turismo na África Austral, tem poucas esperanças de tirar proveito do "boom" turístico esperado no próximo ano na região quando milhões de turistas afluirão à África do Sul, anfitriã do Mundial de futebol de 2010.
Os operadores do sector acham que a chegada massiva de turistas da África do Sul poderá ser frustada porque os esforços feitos para vender a Namíbia como destino satélite por ocasião da grande festa do futebol fracassaram.
A Namíbia, cujos desertos centenários, os relevos acidentados e os parques de animais selvagens têm sucesso nos visitantes ocidentais, recebeu em 2008 cerca de dois milhões de turistas, contra um milhão e 700 mil em 2007.
O turismo tornou-se um dois maiores empregadores do país e constitui, com o sector mineiro e a agricultura, o pilar da economia namibiana.
Os parceiros do sector disseram quarta-feira que nenhuma infraestrutura foi até agora construída unicamente para os visitantes do Mundial de 2010 na região.
O comité técnico criado pelo Governo há mais de um ano para elaborar um programa de acção que visa atrair a atenção dos visitantes do Mundial de 2010 apenas manteve até agora uma reunião.
A ficha de segurança aérea catastrófica da Namíbia prejudicou também os esforços das agências de viagens para vender as potencialidades turísticas do país.
As companhias sul-africanas de aluguer de viaturas arriscam retirar o essencial da sua frota, deixando um vazio no transporte na Namíbia.
A crise económica global arrisca igualmente traduzir-se numa redução sensível do número de visitantes na região, observam os actores do sector turístico.
"Não temos nenhuma estratégia aceitável para atrair os turistas desportistas", deplorou o director-geral da Direcção Namibiana do Turismo (NTB), Digu Naobeb.
Adiantou que a campanhia Air Namibia está em baixa nas reservas previsionais e que a Federação Namibiana de Futebol não fez esforços para convencer equipas a virem treinar-se na Namíbia.
"A nossa ficha de segurança aérea enviou sinais negativos aos nossos mercados.
Isto faz parte dos problemas que destroem os nossos esforços para fazer vir os turistas", frisou Naobeb.
"Não estamos muito optimistas para 2010.
Os agentes de viagens têm pontos fracos.
As coisas não se passam muito bem", acrescentou o director-geral da Direcção Namibiana do Turismo.
Os operadores do sector acham que a chegada massiva de turistas da África do Sul poderá ser frustada porque os esforços feitos para vender a Namíbia como destino satélite por ocasião da grande festa do futebol fracassaram.
A Namíbia, cujos desertos centenários, os relevos acidentados e os parques de animais selvagens têm sucesso nos visitantes ocidentais, recebeu em 2008 cerca de dois milhões de turistas, contra um milhão e 700 mil em 2007.
O turismo tornou-se um dois maiores empregadores do país e constitui, com o sector mineiro e a agricultura, o pilar da economia namibiana.
Os parceiros do sector disseram quarta-feira que nenhuma infraestrutura foi até agora construída unicamente para os visitantes do Mundial de 2010 na região.
O comité técnico criado pelo Governo há mais de um ano para elaborar um programa de acção que visa atrair a atenção dos visitantes do Mundial de 2010 apenas manteve até agora uma reunião.
A ficha de segurança aérea catastrófica da Namíbia prejudicou também os esforços das agências de viagens para vender as potencialidades turísticas do país.
As companhias sul-africanas de aluguer de viaturas arriscam retirar o essencial da sua frota, deixando um vazio no transporte na Namíbia.
A crise económica global arrisca igualmente traduzir-se numa redução sensível do número de visitantes na região, observam os actores do sector turístico.
"Não temos nenhuma estratégia aceitável para atrair os turistas desportistas", deplorou o director-geral da Direcção Namibiana do Turismo (NTB), Digu Naobeb.
Adiantou que a campanhia Air Namibia está em baixa nas reservas previsionais e que a Federação Namibiana de Futebol não fez esforços para convencer equipas a virem treinar-se na Namíbia.
"A nossa ficha de segurança aérea enviou sinais negativos aos nossos mercados.
Isto faz parte dos problemas que destroem os nossos esforços para fazer vir os turistas", frisou Naobeb.
"Não estamos muito optimistas para 2010.
Os agentes de viagens têm pontos fracos.
As coisas não se passam muito bem", acrescentou o director-geral da Direcção Namibiana do Turismo.