PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas preocupadas com situação política no Burundi
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exprimiu a sua profunda preocupação pela situação política prevalecente no Burundi, devido à vontade do Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato e à tentativa de golpe de estado ocorrida a 13 de maio último.
Segundo o porta-voz das Nações Unidas, Martin Nesirky, o Secretário-Geral condenou a tentativa de destituição de Governos eleitos por militares e apelou ao estrito respeito da Constituição burundesa e do acordo de Arusha, assinado em 2000 entre os antigos beligerantes.
« O Secretário-Geral apelou com urgência para a calma e moderação. Ele pediu com insistência a todos os responsáveis políticos e de segurança para clara e abertamente rejeitar o uso da violência, abster-se de atos de vingança e conter os seus apoiantes”, afirmou Nesirky.
Por outro lado, Ban preveniu que qualquer pessoa que ordenar ou cometer atos de violação dos direitos humanos será responsabilizado por eles, sublinhando que o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai tomar em consideração todos os instrumentos à sua disposição para o exame da situação no Burundi e situar as responsabilidades.
Ele garantiu que as Nações Unidas trabalharão estreitamente com a Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC), a União Africana (UA) e os outros parceiros para a resolução da crise.
O Secretário-Geral da ONU concluiu com a recomendação insistente aos Burundeses para reunir as condições de organização de eleições inclusivas, pacíficas e credíveis o mais cedo possível.
A situação sociopolíica no Burundi tornou-se mais instável com a tentativa frustrada de golpe de estado a 13 de maio último para destituir o Presidente Nkurunziza, obstinado em disputar um terceiro mandato apesar duma oposição feroz à esta candidatura.
Esta oposição para impedir o Presidente Nkurunziza de se candidatar às eleições presidenciais de 26 de junho próximo conduziu a violências após manifestações populares, causando dezenas de mortos e feridos, bem como milhares de refugiados na região.
O Presidente Nkurunziza foi eleito pela primeira vez pelo Parlamento em 2005, no quadro dum mecanismo de saída da guerra civil (1993-2006) previsto pelos acordos de Arusha II e foi reconduzido por sufrágio universal em 2010.
Os opositores a este terceiro mandato alegam que o artigo 96 da Constituição burundesa estipula que o chefe de Estado é eleito por sufrágio universal direto para um mandato de cinco anos renovável uma vez.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 15maio2015
Segundo o porta-voz das Nações Unidas, Martin Nesirky, o Secretário-Geral condenou a tentativa de destituição de Governos eleitos por militares e apelou ao estrito respeito da Constituição burundesa e do acordo de Arusha, assinado em 2000 entre os antigos beligerantes.
« O Secretário-Geral apelou com urgência para a calma e moderação. Ele pediu com insistência a todos os responsáveis políticos e de segurança para clara e abertamente rejeitar o uso da violência, abster-se de atos de vingança e conter os seus apoiantes”, afirmou Nesirky.
Por outro lado, Ban preveniu que qualquer pessoa que ordenar ou cometer atos de violação dos direitos humanos será responsabilizado por eles, sublinhando que o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai tomar em consideração todos os instrumentos à sua disposição para o exame da situação no Burundi e situar as responsabilidades.
Ele garantiu que as Nações Unidas trabalharão estreitamente com a Comunidade dos Estados da África Oriental (EAC), a União Africana (UA) e os outros parceiros para a resolução da crise.
O Secretário-Geral da ONU concluiu com a recomendação insistente aos Burundeses para reunir as condições de organização de eleições inclusivas, pacíficas e credíveis o mais cedo possível.
A situação sociopolíica no Burundi tornou-se mais instável com a tentativa frustrada de golpe de estado a 13 de maio último para destituir o Presidente Nkurunziza, obstinado em disputar um terceiro mandato apesar duma oposição feroz à esta candidatura.
Esta oposição para impedir o Presidente Nkurunziza de se candidatar às eleições presidenciais de 26 de junho próximo conduziu a violências após manifestações populares, causando dezenas de mortos e feridos, bem como milhares de refugiados na região.
O Presidente Nkurunziza foi eleito pela primeira vez pelo Parlamento em 2005, no quadro dum mecanismo de saída da guerra civil (1993-2006) previsto pelos acordos de Arusha II e foi reconduzido por sufrágio universal em 2010.
Os opositores a este terceiro mandato alegam que o artigo 96 da Constituição burundesa estipula que o chefe de Estado é eleito por sufrágio universal direto para um mandato de cinco anos renovável uma vez.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 15maio2015