PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas opostas a ingerências estrangeiras na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A Líbia precisa dum grande apoio internacional para apoiar os Líbios que desejam lutar contra a desordem através dum processo político", afirmou o novo emissário das Nações Unidas na Líbia, Bernadino Léon, assegurando que as ingerências estrangeiras de qualquer natureza "não vão parar os confrontos no país".
Um processo político inclusivo associando todos os Líbios, representados pelo Parlamento, pelo Governo e pelas outras instituições do Estado, é a única alternativa que vai pôr termo ao caos atual, acrescentou Léon durante uma conferência de imprensa, terça-feira, no Cairo.
O diplomata espanhol nomeado recentemente chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) acrescentou que os países vizinhos da Líbia encontram-se numa melhor posição para avaliar a situação e tomar decisões sobre como promover o processo político no país.
"Decidimos todos que mais conflitos e uso da força não ajudarão a Líbia a sair do caos atual que poderá ter impactos nos países da região, da Europa e além", indicou o novo chefe da MANUL.
Profundas divergências e lutas políticas internas causaram um caos generalizados com a existência de dois Parlamentos e de dois Governos diferentes uns na parte ocidental do país e outros na parte oriental.
Estas divisões inserem-se na bipolarização entre islamitas e liberais, bem como as alianças tribais e regionais com os diferentes grupos que ocuparam o vazio surgido no país depois da destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011, e face à qual os diversos Governos de transição que sucederam fracassaram.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 27ago2014
Um processo político inclusivo associando todos os Líbios, representados pelo Parlamento, pelo Governo e pelas outras instituições do Estado, é a única alternativa que vai pôr termo ao caos atual, acrescentou Léon durante uma conferência de imprensa, terça-feira, no Cairo.
O diplomata espanhol nomeado recentemente chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) acrescentou que os países vizinhos da Líbia encontram-se numa melhor posição para avaliar a situação e tomar decisões sobre como promover o processo político no país.
"Decidimos todos que mais conflitos e uso da força não ajudarão a Líbia a sair do caos atual que poderá ter impactos nos países da região, da Europa e além", indicou o novo chefe da MANUL.
Profundas divergências e lutas políticas internas causaram um caos generalizados com a existência de dois Parlamentos e de dois Governos diferentes uns na parte ocidental do país e outros na parte oriental.
Estas divisões inserem-se na bipolarização entre islamitas e liberais, bem como as alianças tribais e regionais com os diferentes grupos que ocuparam o vazio surgido no país depois da destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011, e face à qual os diversos Governos de transição que sucederam fracassaram.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 27ago2014