PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas obtêm autorização de visitar dignitários do regime de Kadafi
Tripoli, Líbia (PANA) – A Missão das Nações Unidas para a Líbia (UNSMIL) vai visitar o centro penitenciário Al-Hadhba, em Tripoli, onde estão detidos os antigos colaboradores do deposto regime líbio de Muamar Kadafi dos quais o seu filho Saadi Kadafi e o seu ex-responsável dos Serviços de Inteligência, Abdallah al-Senoussi, confirmou quarta-feira fonte autorizada.
O propósito da visita é inteirar-se das suas condições de detenção nomeadamente na sequência de informações sobre presumíveis torturas de que eles teriam sido vítimas.
A autorização foi dada pelo Tribunal Geral líbio a pedido da UNSMIL, que indicou não estar em condições de confirmar ou infirmar as acusações de torturas enquanto não efetuasse uma visita em condições adequadas que lhe permitissem verificar tais alegações.
A visita visa "desmentir qualquer acusação mentirosa", indicou a Missão, acrescentando que o contacto dos reclusos com os advogados e com os médicos que eles escolherem bem como a visita dos familiares são garantias necessárias de aplicação das normas dos Direitos humanos.
O antigo primeiro-ministro líbio demitido, Ali Zeidan, declarou à imprensa ter sido informado por um empregado das Nações Unidas na Líbia que Saadi Kadafi teria sido vítima de atos de tortura.
Mas Saadi Kadafi desmentiu, numa gravação vídeo, os rumores de tortura que ele teria sofrido e que o teriam tornado doente.
Extraditado a 6 de março pelo Níger, Saadi Kadafi está detido no Centro Penitenciário de al-Hadhaba onde estão outros altos responsáveis do regime do seu pai, a maioria dos quais foram presos após a destituição do regime de kadafi, morto a 20 de outubro de 2011.
Pelo menos 36 dignitários do antigo regime dos quais Seif al-Islam Kadafi estão em julgamento para responder por crimes cometidos durante a repressão da revolução líbia de 2011.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/IZ 02abril2014
O propósito da visita é inteirar-se das suas condições de detenção nomeadamente na sequência de informações sobre presumíveis torturas de que eles teriam sido vítimas.
A autorização foi dada pelo Tribunal Geral líbio a pedido da UNSMIL, que indicou não estar em condições de confirmar ou infirmar as acusações de torturas enquanto não efetuasse uma visita em condições adequadas que lhe permitissem verificar tais alegações.
A visita visa "desmentir qualquer acusação mentirosa", indicou a Missão, acrescentando que o contacto dos reclusos com os advogados e com os médicos que eles escolherem bem como a visita dos familiares são garantias necessárias de aplicação das normas dos Direitos humanos.
O antigo primeiro-ministro líbio demitido, Ali Zeidan, declarou à imprensa ter sido informado por um empregado das Nações Unidas na Líbia que Saadi Kadafi teria sido vítima de atos de tortura.
Mas Saadi Kadafi desmentiu, numa gravação vídeo, os rumores de tortura que ele teria sofrido e que o teriam tornado doente.
Extraditado a 6 de março pelo Níger, Saadi Kadafi está detido no Centro Penitenciário de al-Hadhaba onde estão outros altos responsáveis do regime do seu pai, a maioria dos quais foram presos após a destituição do regime de kadafi, morto a 20 de outubro de 2011.
Pelo menos 36 dignitários do antigo regime dos quais Seif al-Islam Kadafi estão em julgamento para responder por crimes cometidos durante a repressão da revolução líbia de 2011.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/IZ 02abril2014