PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas exigem cessar-fogo imediato na Líbia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) manifestou-se fortemente preocupada pela escalada da violência no sul da Líbia, pedindo um cessar-fogo imediato depois dos combates que fizeram dezenas de mortos nas últimas semanas.
Num comunicado obtido pela PANA em Nova Iorque quinta-feira à noite, a MANUL insiste na necessidade, para os principais atores líbios, de concluírem rapidamente um acordo político para trazer de volta a paz e a estabilidade ao seu país.
Ela exprime igualmente a sua forte preocupação face à retomada dos confrontos no sul da Líbia, em particular nas cidades de Sebha, Al Kufra e Awbari, e lançou um apelo para um fim imediato da violência.
Declarou que relatórios indicam que os recentes combates em Sebha fizeram numerosos mortos, incluindo três mulheres e quatro crianças, e que confrontos repetidos na região obrigaram centenas de famílias a fugirem das suas casas para se refugiarem noutras comunidades.
A MANUL advoga igualmente um cessar-fogo imediato e apoia todos os esforços locais e nacionais para a paz e a reconciliação.
Convida as partes implicadas nos confrontos "a darem prova de maior contenção e ouvirem a voz da consciência empreendendo negociações para resolverem as suas divergências por meios políticos".
Porém, no fim da semana passada, o Conselho de Segurança das Nações Unidas congratulou-se com a adoção do acordo político líbio em Skhirat (Marrocos), a 11 de julho corrente, como última etapa da resolução da crise política do país.
Este acordo foi assinado depois das consultas facilitadas pelas Nações Unidas entre diversas partes líbias numa altura em que combates esporádicos sacudem este país da África do Norte.
Os combates na Líbia provocaram uma deslocação maciça no país de pessoas cujo número quase duplicou passando de 230 mil, em setembro último, para mais de 434 mil pessoas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 24julho2015
Num comunicado obtido pela PANA em Nova Iorque quinta-feira à noite, a MANUL insiste na necessidade, para os principais atores líbios, de concluírem rapidamente um acordo político para trazer de volta a paz e a estabilidade ao seu país.
Ela exprime igualmente a sua forte preocupação face à retomada dos confrontos no sul da Líbia, em particular nas cidades de Sebha, Al Kufra e Awbari, e lançou um apelo para um fim imediato da violência.
Declarou que relatórios indicam que os recentes combates em Sebha fizeram numerosos mortos, incluindo três mulheres e quatro crianças, e que confrontos repetidos na região obrigaram centenas de famílias a fugirem das suas casas para se refugiarem noutras comunidades.
A MANUL advoga igualmente um cessar-fogo imediato e apoia todos os esforços locais e nacionais para a paz e a reconciliação.
Convida as partes implicadas nos confrontos "a darem prova de maior contenção e ouvirem a voz da consciência empreendendo negociações para resolverem as suas divergências por meios políticos".
Porém, no fim da semana passada, o Conselho de Segurança das Nações Unidas congratulou-se com a adoção do acordo político líbio em Skhirat (Marrocos), a 11 de julho corrente, como última etapa da resolução da crise política do país.
Este acordo foi assinado depois das consultas facilitadas pelas Nações Unidas entre diversas partes líbias numa altura em que combates esporádicos sacudem este país da África do Norte.
Os combates na Líbia provocaram uma deslocação maciça no país de pessoas cujo número quase duplicou passando de 230 mil, em setembro último, para mais de 434 mil pessoas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 24julho2015
