PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas dispostas a ajudar África
Addis Abeba, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Jan Eliasson, declarou que África ainda contar com a ONU, um parceiro disponível e pronto no seu caminho para o desenvolvimento económico com vista a realizar a paz, empregos, maior igualdade e melhores condições de vida para as suas populações.
"A ONU continua engajada com a União Africana e os seus Estados membros no vosso progresso em benefício de todas as populações deste grande continente para lhes oferecer um futuro melhor e uma vida com dignidade",
Eliasson fez esta declaração quinta-feira durante o seu discurso diante dos líderes africanos por ocasião da cerimónia de abertura da XXII sessão da Assembleia da União Africana (UA) que decorre em Addis Abeba, na Etiópia.
O diplomata onusino afirmou que a ONU permanecerá um parceiro notável da UA e que não há maior prioridade para ela do que o desenvolvimento real e sustentável de África.
"Apoiamos os esforços dos Africanos para o alcance deste objetivo. A paz, o desenvolvimento e os direitos humanos e o Estado de direito estão intimamente ligados", indicou.
Segundo ele, as economias enfraquecidas pelos conflitos vão levar um quarto de século para recuperar, mas a ONU pretende reforçar a sua parceria com o Conselho de Paz e Segurança da UA para garantir a paz e a estabilidade no continente.
Eliasson considerou que África estava em atraso no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio da luta contra a pobreza até a data limite de 2015 e sublinhou o papel essencial da agricultura e da segurança alimentar na redução da pobreza e no alcance dos ODM.
Mas, ele notou os progressos realizados em alguns objetivos, sobretudo no domínio da educação, da saúde materna e infantil e da igualdade dos sexos e mencionou "o progresso e o impressionante crescimento em África num momento em que o resto do mundo bate-se para se relançar depois da crise económica mundial".
"Agora este crescimento deverá traduzir-se em desenvolvimento económico de transformação, mais empregos, uma maior igualdade e melhores condições de vida", afirmou.
Segundo ele, investir mais na educação, na saúde, na tecnologia, na inovação e no empreendedorismo vai permitir acelerar a cadência do desenvolvimento no continente inteiro e abrir novas oportunidades.
Falando dos conflitos em diferentes países em África, Eliasson revelou profundas preocupações sobre a situação no Sudão do Sul e convidou a combinar os esforços para proteger as populações civis, prevenir graves violações dos direitos humanos e facilitar o acesso às organizações de ajuda humanitária.
O diplomata onusino exortou igualmente as partes em conflito a respeitar escrupulosamente o cessar-fogo assinado na semana passada e a intensficiar os esforços para a reconciliação.
Na República Centroafricana (RCA), ele declarou que o objetivo comum entre a ONU e a UA deve ser pôr termo aos combates mortíferos entre cristãos e muçulmanos e restabelecer a harmonia que marcou há muito tempo as relações entre as duas comunidades.
Ele exortou todos os países membros da ONU a fazer doações generosas para ajudar a Missão Africana de Manutenção da Paz na RCA (MISCA) atormentada por enormes dificuldades para financiar a sua missão para o restabalecimento da estabilidade neste país.
"Celebramos, tentando resolver as crises que a abalam, os progressos enormes realizados por África", concluiu Eliasson.
-0- PANA AA/MA/ASA/JSG/IBA/TON 31jan214
"A ONU continua engajada com a União Africana e os seus Estados membros no vosso progresso em benefício de todas as populações deste grande continente para lhes oferecer um futuro melhor e uma vida com dignidade",
Eliasson fez esta declaração quinta-feira durante o seu discurso diante dos líderes africanos por ocasião da cerimónia de abertura da XXII sessão da Assembleia da União Africana (UA) que decorre em Addis Abeba, na Etiópia.
O diplomata onusino afirmou que a ONU permanecerá um parceiro notável da UA e que não há maior prioridade para ela do que o desenvolvimento real e sustentável de África.
"Apoiamos os esforços dos Africanos para o alcance deste objetivo. A paz, o desenvolvimento e os direitos humanos e o Estado de direito estão intimamente ligados", indicou.
Segundo ele, as economias enfraquecidas pelos conflitos vão levar um quarto de século para recuperar, mas a ONU pretende reforçar a sua parceria com o Conselho de Paz e Segurança da UA para garantir a paz e a estabilidade no continente.
Eliasson considerou que África estava em atraso no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio da luta contra a pobreza até a data limite de 2015 e sublinhou o papel essencial da agricultura e da segurança alimentar na redução da pobreza e no alcance dos ODM.
Mas, ele notou os progressos realizados em alguns objetivos, sobretudo no domínio da educação, da saúde materna e infantil e da igualdade dos sexos e mencionou "o progresso e o impressionante crescimento em África num momento em que o resto do mundo bate-se para se relançar depois da crise económica mundial".
"Agora este crescimento deverá traduzir-se em desenvolvimento económico de transformação, mais empregos, uma maior igualdade e melhores condições de vida", afirmou.
Segundo ele, investir mais na educação, na saúde, na tecnologia, na inovação e no empreendedorismo vai permitir acelerar a cadência do desenvolvimento no continente inteiro e abrir novas oportunidades.
Falando dos conflitos em diferentes países em África, Eliasson revelou profundas preocupações sobre a situação no Sudão do Sul e convidou a combinar os esforços para proteger as populações civis, prevenir graves violações dos direitos humanos e facilitar o acesso às organizações de ajuda humanitária.
O diplomata onusino exortou igualmente as partes em conflito a respeitar escrupulosamente o cessar-fogo assinado na semana passada e a intensficiar os esforços para a reconciliação.
Na República Centroafricana (RCA), ele declarou que o objetivo comum entre a ONU e a UA deve ser pôr termo aos combates mortíferos entre cristãos e muçulmanos e restabelecer a harmonia que marcou há muito tempo as relações entre as duas comunidades.
Ele exortou todos os países membros da ONU a fazer doações generosas para ajudar a Missão Africana de Manutenção da Paz na RCA (MISCA) atormentada por enormes dificuldades para financiar a sua missão para o restabalecimento da estabilidade neste país.
"Celebramos, tentando resolver as crises que a abalam, os progressos enormes realizados por África", concluiu Eliasson.
-0- PANA AA/MA/ASA/JSG/IBA/TON 31jan214