PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas consideram ilegal venda de petróleo líbio fora de serviços do Estado
Tripoli, Líbia (PANA) – As Nações Unidas criticaram severamente a iniciativa de algumas milícias líbias do leste do país de vender petróleo por sua própria conta, fora dos serviços legais do Estado e qualificaram de “ilegal” a tentativa do petroleiro norte-coreano frustrada esta segunda-feira pela Marinha líbia.
Esta posição da organização internacional foi exprimida segunda-feira numa reunião do Conselho de Segurança em Nova Iorque (Estados Unidos) durante a qual o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Líbia, Tarek Mitri, apresentou um relatório sobre a situação neste país da África do Norte.
Na ocasião, ele indicou que, a 8 de março último, um navio norte-coreano, o « Morning Glory » carregou petróleo por acordo com grupos armados que ocupam, há vários meses, um certo número de campos petrolíferos no leste da Líbia.
Segundo ele, este procedimento é ilegal e viola a soberania da Líbia sobre os seus portos e recursos naturais.
Forças do Exército libio apoiadas por ex-rebeldes tomaram, segunda-feira à noite, o controlo do navio petroleiro norte-coreano que entrou nas águas territoriais líbias sem autorizações prévias das autoridades do país, lembre-se.
A Agência Líbia de Noticias revelou, citando uma fonte militar de alto nível, que a embarcação estava a ser conduzida do terminal de al-Sedra para o porto de Kasser Ahmed de Misrata, a 200 quilómetros a leste de Tripoli.
Por outro lado, Mitri indicou que a situação de segurança continua a deteriorar-se na Líbia e que nenhum progresso foi registado na integração dos elementos das unidades armadas no Exército Nacional e na Polícia num contexto de proliferação das armas ainda recuperadas dos grupos armados.
O reforço das capacidades do Estado para lhe permitir assumir as suas responsabilidades de segurança está bloqueado pela ausência dum acordo político sobre a reconstrução do Exército Nacional, integração dos ex-rebeldes e recuperação das armas em circulação no país, explicou Tarek Mitri, acrescentando que a solução necessita duma estratégia clara com garantias para os ex-rebeldes sobre a preservação dos seus direitos e interesses legais.
O representante onusino insistiu enfim na importância de um apoio internacional coordenado à Líbia, sublinhando, no entanto, que este apoio só pode ser eficaz se acomanhado dum compromisso forte e duma verdadeira vontade política dos líderes líbios de resolver os principais problemas pelo diálogo.
-0- PANA AD/IN/JSG/FKIZ 11março2014
Esta posição da organização internacional foi exprimida segunda-feira numa reunião do Conselho de Segurança em Nova Iorque (Estados Unidos) durante a qual o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Líbia, Tarek Mitri, apresentou um relatório sobre a situação neste país da África do Norte.
Na ocasião, ele indicou que, a 8 de março último, um navio norte-coreano, o « Morning Glory » carregou petróleo por acordo com grupos armados que ocupam, há vários meses, um certo número de campos petrolíferos no leste da Líbia.
Segundo ele, este procedimento é ilegal e viola a soberania da Líbia sobre os seus portos e recursos naturais.
Forças do Exército libio apoiadas por ex-rebeldes tomaram, segunda-feira à noite, o controlo do navio petroleiro norte-coreano que entrou nas águas territoriais líbias sem autorizações prévias das autoridades do país, lembre-se.
A Agência Líbia de Noticias revelou, citando uma fonte militar de alto nível, que a embarcação estava a ser conduzida do terminal de al-Sedra para o porto de Kasser Ahmed de Misrata, a 200 quilómetros a leste de Tripoli.
Por outro lado, Mitri indicou que a situação de segurança continua a deteriorar-se na Líbia e que nenhum progresso foi registado na integração dos elementos das unidades armadas no Exército Nacional e na Polícia num contexto de proliferação das armas ainda recuperadas dos grupos armados.
O reforço das capacidades do Estado para lhe permitir assumir as suas responsabilidades de segurança está bloqueado pela ausência dum acordo político sobre a reconstrução do Exército Nacional, integração dos ex-rebeldes e recuperação das armas em circulação no país, explicou Tarek Mitri, acrescentando que a solução necessita duma estratégia clara com garantias para os ex-rebeldes sobre a preservação dos seus direitos e interesses legais.
O representante onusino insistiu enfim na importância de um apoio internacional coordenado à Líbia, sublinhando, no entanto, que este apoio só pode ser eficaz se acomanhado dum compromisso forte e duma verdadeira vontade política dos líderes líbios de resolver os principais problemas pelo diálogo.
-0- PANA AD/IN/JSG/FKIZ 11março2014