PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas condenam presença de militares nas ruas de Kinshasa
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) condenou presença dos elementos das Forças Armadas da RDC (FARDC), nas ruas de Kinshasa,.
Falando durante uma videoconferência da ONU, realizada quarta-feira em Goma, o representante adjunto do Secretário-Geral da ONU para as Operações no Leste do país, general Abdallah Wafi, disse que o Exército, muito menos os elementos da guarda presidencial, não tem vocação, nem competência para manter a ordem pública.
"Não se mantém a ordem com as forças armadas, nem com tanques de combates, mas com os meios clássicos", sublinhou.
Em conformidade com a lei congolesa, acrescentou o responsável onusino, apenas a Polícia Nacional Congolesa (PNC) é competente, formada e equipada de meios para manter a ordem pública. Se a presença do Exército persistir nas ruas da capital congolesa, disse ainda o general Wafi, deve-se recear que possa haver cada vez mais perdas de vidas humanas.
Por outro lado, ele lembrou que a RD Congo continua a ser um Estado de direito. "Se houver detenções, elas só podem fazer-se no quadro jurídico e sob a supervisão constante das autoridades judiciais. Vamos velar por que, com a nossa presença e a nossa observação, estas disposições consagradas pela Constituição da RD Congo, sejam respeitadas", disse.
O ministro congolês da Comunicação e porta-voz do Governo, Lambert Mende, afirmou, numa declaração à imprensa, que as patrulhas mistas Polícia /FARDC observadas nas ruas da capital têm por missão reprimir os grupos de saqueadores.
-0- PANA KON/IS/FK/IZ 22jan2015
Falando durante uma videoconferência da ONU, realizada quarta-feira em Goma, o representante adjunto do Secretário-Geral da ONU para as Operações no Leste do país, general Abdallah Wafi, disse que o Exército, muito menos os elementos da guarda presidencial, não tem vocação, nem competência para manter a ordem pública.
"Não se mantém a ordem com as forças armadas, nem com tanques de combates, mas com os meios clássicos", sublinhou.
Em conformidade com a lei congolesa, acrescentou o responsável onusino, apenas a Polícia Nacional Congolesa (PNC) é competente, formada e equipada de meios para manter a ordem pública. Se a presença do Exército persistir nas ruas da capital congolesa, disse ainda o general Wafi, deve-se recear que possa haver cada vez mais perdas de vidas humanas.
Por outro lado, ele lembrou que a RD Congo continua a ser um Estado de direito. "Se houver detenções, elas só podem fazer-se no quadro jurídico e sob a supervisão constante das autoridades judiciais. Vamos velar por que, com a nossa presença e a nossa observação, estas disposições consagradas pela Constituição da RD Congo, sejam respeitadas", disse.
O ministro congolês da Comunicação e porta-voz do Governo, Lambert Mende, afirmou, numa declaração à imprensa, que as patrulhas mistas Polícia /FARDC observadas nas ruas da capital têm por missão reprimir os grupos de saqueadores.
-0- PANA KON/IS/FK/IZ 22jan2015