Nações Unidas apresentam pêsames às famílias de vítimas de inundações no Malawi
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apresentou as suas condolências às famílias das vítimas das inundações no Malawi, estimadas em pelo menos 23 mortos registados recentemente.
Num comunicado publicado segunda-feira em Nova Iorque, Guterres também apresentou as suas condolências ao Governo e aos cidadãos deste país da África Austral.
O SG da ONU declarou-se "profundamente consternados" por perdas de vidas humanas e por "danos materiais avultados, nomeadamente habitações e meios de subsistência das populações”, causados por fortes chuvas e por inundações.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) estima o número de pessoas afetadas pelas inundações em 115 mil pessoas, em particular no sul do Malawi.
Dando informações sobre estas intempéries sábado último, o OCHA adverte que o número de pessoas afetadas pode aumentar, à medida que as equipas de avaliação forem acedendo às novas zonas sinistradas.
As inundações tiveram um impacto maior sobre o abastecimento de eletricidade no Malawi: mais de 80 porcento das capacidades hidroelétricas disponíveis estão suspensos, anunciou a Empresa Nacional de Eletricidade, EGENCO, com base em informações dadas pela imprensa.
Sexta-feira última, o Presidente malawiano, Peter Mutharika, declarou o Estado de emergência nas zonas mais duramente afetadas pelas chuvas e pelas inundações, devido à formação duma “perturbação tropical” acima do Canal de Moçambique, no início da semana passada.
Equipas de busca e de socorros do Departamento de Gestão das Catástrofes trabalharam com parceiros locais para assistir às populações vítimas, distribuindo-lhes nomeadamente tendas, lonas de plástico, milho, arroz, feijão, mantas, utensílios de cozinha, segundo um comunicado publicado pelo ministério da Segurança Interna.
As Nações Unidas exprimiram a sua solidariedade às autoridades malawianas e comprometeram-se a ajudá-las a fazerem face às necessidades humanitárias da população.
A resposta da ONU envolve várias das suas agências, nomeadamente o Programa Alimentar Mundial (PAM) que enviou dois barcos para acompanhar a avaliação e a resposta, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que disponbilizou drones, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em colaboração com o PAM, que ajudou na definição da cartografia através de imagens de satélite.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 12março 2019