PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas alertam contra crimes de guerra na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) alertou contra os crimes de guerra cometidos na Líbia, um país assolado por confrontos mortíferos entre milícias rivais, noticiou, sábado, a imprensa líbia.
"Os confrontos contínuos em Tripoli e Benghazi, durante os quais tiroteios selvagens visam zonas residenciais de alta densidade de populações, constituem crimes de guerra, nomeadamente porque matam civis entre os quais crianças", indicou a porta-voz do ACNUDH, Rafina Chamdazani, acrescentando que esta situação "causa a deterioração das condições de vida dos habitantes em todas as cidades".
Os beligerantes "cometem assassinatos, atos de tortura e atacam os profissionais da informação", lamentou, advertindo todos os protagonistas envolvidos nos atos de violência na Líbia contra o ataque das zonas residenciais e que estão a cometer crimes de guerra e serão processados nos tribunais, dos quais o Tribunal Penal Internacional (TPI), por eles.
Ela sublinhou que ninguém escapará às sanções, sejam os executores destes crimes ou os seus mandantes, exortando todos os protagonistas a porem termo às violações do direito internacional na Líbia e a cessarem os combates ao iniciar um diálogo pacífico entre Líbios para resolver os seus diferendos.
Violências armadas agitam Tripoli desde 13 de julho, que opõem milícias rivais pelo controlo do aeroporto, enquanto em Benghazi a operação militar "Karama" foi iniciada a 16 de maio último.
Estes combates fizeram mais de 400 mortos e mais de 800 feridos nas duas cidades, entre as quais civis vítimas de tiros de roquetes contra as suas casas.
Os confrontos prosseguem apesar da resolução adotada, quarta-feira à noite, pelo novo Parlamento, instando os beligerantes a observarem um cessar-fogo imediato e sem condição sob a supervisão das Nações Unidas.
A Missão de apoio das Nações Unidas para a Líbia (MANUL) começou uma mediação entre as diferentes partes com vista a pôr termo às violências no país.
-0- PANA BY/JSG/CJB/TON 09ago2014
"Os confrontos contínuos em Tripoli e Benghazi, durante os quais tiroteios selvagens visam zonas residenciais de alta densidade de populações, constituem crimes de guerra, nomeadamente porque matam civis entre os quais crianças", indicou a porta-voz do ACNUDH, Rafina Chamdazani, acrescentando que esta situação "causa a deterioração das condições de vida dos habitantes em todas as cidades".
Os beligerantes "cometem assassinatos, atos de tortura e atacam os profissionais da informação", lamentou, advertindo todos os protagonistas envolvidos nos atos de violência na Líbia contra o ataque das zonas residenciais e que estão a cometer crimes de guerra e serão processados nos tribunais, dos quais o Tribunal Penal Internacional (TPI), por eles.
Ela sublinhou que ninguém escapará às sanções, sejam os executores destes crimes ou os seus mandantes, exortando todos os protagonistas a porem termo às violações do direito internacional na Líbia e a cessarem os combates ao iniciar um diálogo pacífico entre Líbios para resolver os seus diferendos.
Violências armadas agitam Tripoli desde 13 de julho, que opõem milícias rivais pelo controlo do aeroporto, enquanto em Benghazi a operação militar "Karama" foi iniciada a 16 de maio último.
Estes combates fizeram mais de 400 mortos e mais de 800 feridos nas duas cidades, entre as quais civis vítimas de tiros de roquetes contra as suas casas.
Os confrontos prosseguem apesar da resolução adotada, quarta-feira à noite, pelo novo Parlamento, instando os beligerantes a observarem um cessar-fogo imediato e sem condição sob a supervisão das Nações Unidas.
A Missão de apoio das Nações Unidas para a Líbia (MANUL) começou uma mediação entre as diferentes partes com vista a pôr termo às violências no país.
-0- PANA BY/JSG/CJB/TON 09ago2014