PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas adotam sanções contra milícias na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou, quarta-feira, por unanimidade, sanções contra os grupos armados e milícias que se combatem na Líbia, noticiou a imprensa na Líbia.
Durante uma sessão em Nova Iorque consagrada à Líbia abalada pelo caos de segurança, os membros do Conselho de Segurança tomaram uma série de sanções, incluindo algumas relativas ao embargo de armas, a interdição de viajar e o congelamento de bens de indivíduos ou grupos de pessoas filiadas nestas milícias e que serão designados pelo Comité de Sanções.
As sanções abrangem igualmente os que apoiam ou encorajam estas milícias a cometer crimes como a violação dos direitos humanos ou prejudicam a paz e a estabilidade da Líbia, lesando o processo político no país.
O Conselho de Segurança pediu também um cessar-fogo imediato e incondicional aos beligerantes.
A Líbia continua sob o regime do capítulo sete da Carta das Nações Unidas que autoriza o uso da força depois da adoção das resoluções 1970 e 1971, em fevereiro de 2011, para proteger os civis sob o regime de Muamar Kadafi.
O grupo armados "Fajr Libya", uma coligação de milícias saídas nomeadamente de Misrata e de outras orientações islamitas, anunciou sábado a tomada do aeroporto de Tripoli, depois de mais de 40 dias de confrontos com ex-rebeldes de Zenten, que apoiam o campo liberal.
Em Benghazi, leste do país, prosseguem os confrontos entre a coligação de milícias armadas islamitas, incluindo Ansar Asharia, agrupadas sob o Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, de um lado, e, do outro, as unidades das forças especiais do Exército líbio apoiadas pelas tropas do general reformado Khalifa Haftar.
Profundas divergências e lutas políticas internas causaram um caos generalizado na Líbia com a existência agora de dois Parlamentos e de dois Governos diferentes uns na parte ocidental do país e outros na parte oriental.
Estas divisões inserem-se na bipolarização entre islamitas e liberais, bem como as alianças tribais e regionais com os diferentes grupos que tentam ocupar o vazio surgido no país depois da destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 28ago2014
Durante uma sessão em Nova Iorque consagrada à Líbia abalada pelo caos de segurança, os membros do Conselho de Segurança tomaram uma série de sanções, incluindo algumas relativas ao embargo de armas, a interdição de viajar e o congelamento de bens de indivíduos ou grupos de pessoas filiadas nestas milícias e que serão designados pelo Comité de Sanções.
As sanções abrangem igualmente os que apoiam ou encorajam estas milícias a cometer crimes como a violação dos direitos humanos ou prejudicam a paz e a estabilidade da Líbia, lesando o processo político no país.
O Conselho de Segurança pediu também um cessar-fogo imediato e incondicional aos beligerantes.
A Líbia continua sob o regime do capítulo sete da Carta das Nações Unidas que autoriza o uso da força depois da adoção das resoluções 1970 e 1971, em fevereiro de 2011, para proteger os civis sob o regime de Muamar Kadafi.
O grupo armados "Fajr Libya", uma coligação de milícias saídas nomeadamente de Misrata e de outras orientações islamitas, anunciou sábado a tomada do aeroporto de Tripoli, depois de mais de 40 dias de confrontos com ex-rebeldes de Zenten, que apoiam o campo liberal.
Em Benghazi, leste do país, prosseguem os confrontos entre a coligação de milícias armadas islamitas, incluindo Ansar Asharia, agrupadas sob o Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, de um lado, e, do outro, as unidades das forças especiais do Exército líbio apoiadas pelas tropas do general reformado Khalifa Haftar.
Profundas divergências e lutas políticas internas causaram um caos generalizado na Líbia com a existência agora de dois Parlamentos e de dois Governos diferentes uns na parte ocidental do país e outros na parte oriental.
Estas divisões inserem-se na bipolarização entre islamitas e liberais, bem como as alianças tribais e regionais com os diferentes grupos que tentam ocupar o vazio surgido no país depois da destituição do regime de Muamar Kadafi, em 2011.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 28ago2014