PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
NEPAD insta países africanos a tornar agricultura atrativa para jovens
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Os países africanos devem investir mais no desenvolvimento dos jovens e criar motivação para os encorajar a utilizar a agricultura como um meio para resolver os seus problemas de desemprego, reduzir a pobreza e criar riqueza, declarou terça-feira a diretora de Programas da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), Estherine Forabong.
Segundo ela, a participação dos jovens na agricultura deverá ser encorajada em África, o continente mais jovem mas cujas taxas de desemprego "são muito elevadas entre os jovens quando o setor oferece enormes oportunidades de criação de empregos".
Falando durante uma conferência de imprensa em Addis Abeba, capital etíope, Forabong precisou que a média de idade dos agricultores africanos é de 59 anos.
"É preocupante. Devemos explorar diferentes vias para encorajar a nossa juventude a investir na agricultura. Os jovens devem ser encorajados a ver as pequenas explorações agrícolas como uma atividade em que eles podem investir", disse.
Por seu turno, o ministro da Agricultura das Seicheles, Peter Simon, anunciou que o seu país investiu muito na agricultura como um meio para acelerar o desenvolvimento.
"O nosso país empreendeu reformas económicas onde a agricultura desempenha um papel essencial. Instauramos políticas para o relançamento do setor da pesca e estamos a encorajar os jovens a participar para melhorar a nutrição, a segurança alimentar e a criação de riquezas", acrescentou Simon.
Sobre o mesmo assunto, o seu homólogo ganense, Clement Kofi Humado, declarou que o seu país aumentou os seus investimentos em cerca de 11 porcento do seu orçamento nacional para a agricultura, mas não pôde atingir a taxa de produção recomendada de seis porcento.
Ele explicou que a média pluviométrica registada durante os anos passados foi inferior à média dos anos 30 e sublinhou que isto afetou a taxa de produção.
"Identificamos eixos de desenvolvimento, nomeadamente a construção de canais de irrigação. Esperamos que o setor da pesca conheça uma ascensão graças à nova legislação instaurada", disse, destacando o desejo de integrar as contribuições do setor privado.
O governante ganense disse ter-se constatado que os jovens não desejam simplesmente voltar à utilização de enxadas e catanas nos campos, pelo que "insistimos atualmente na cadeia de valores, instauramos igualmente um programa sobre a tecnologia".
-0- PANA SB/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 25mar2013
Segundo ela, a participação dos jovens na agricultura deverá ser encorajada em África, o continente mais jovem mas cujas taxas de desemprego "são muito elevadas entre os jovens quando o setor oferece enormes oportunidades de criação de empregos".
Falando durante uma conferência de imprensa em Addis Abeba, capital etíope, Forabong precisou que a média de idade dos agricultores africanos é de 59 anos.
"É preocupante. Devemos explorar diferentes vias para encorajar a nossa juventude a investir na agricultura. Os jovens devem ser encorajados a ver as pequenas explorações agrícolas como uma atividade em que eles podem investir", disse.
Por seu turno, o ministro da Agricultura das Seicheles, Peter Simon, anunciou que o seu país investiu muito na agricultura como um meio para acelerar o desenvolvimento.
"O nosso país empreendeu reformas económicas onde a agricultura desempenha um papel essencial. Instauramos políticas para o relançamento do setor da pesca e estamos a encorajar os jovens a participar para melhorar a nutrição, a segurança alimentar e a criação de riquezas", acrescentou Simon.
Sobre o mesmo assunto, o seu homólogo ganense, Clement Kofi Humado, declarou que o seu país aumentou os seus investimentos em cerca de 11 porcento do seu orçamento nacional para a agricultura, mas não pôde atingir a taxa de produção recomendada de seis porcento.
Ele explicou que a média pluviométrica registada durante os anos passados foi inferior à média dos anos 30 e sublinhou que isto afetou a taxa de produção.
"Identificamos eixos de desenvolvimento, nomeadamente a construção de canais de irrigação. Esperamos que o setor da pesca conheça uma ascensão graças à nova legislação instaurada", disse, destacando o desejo de integrar as contribuições do setor privado.
O governante ganense disse ter-se constatado que os jovens não desejam simplesmente voltar à utilização de enxadas e catanas nos campos, pelo que "insistimos atualmente na cadeia de valores, instauramos igualmente um programa sobre a tecnologia".
-0- PANA SB/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 25mar2013