PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
N'Djamena acolhe fórum mundial sobre futuro da bacia do Lago Tchad
Yaoundé- Camarões (PANA) -- Um fórum mundial realizar-se-á de 28 a 31 de Outubro próximo em Ndjamena, capital tchadiana, sobre a situação da Bacia do Lago Tchad que se torna cada vez mais preocupante, anunciou quinta-feira, em Yaoundé, o ministro tchadiano do Ambiente, Hassan Terap.
O governante tchadiano veio à capital camaronesa entregar às autoridades locais o convite para participar no encontro de N'Djamena.
Segundo um estudo da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), a superfície da bacia do Lago diminuiu 90 porcento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para dois mil 500 quilómetros quadrados atualmente.
Se nada for feito, dentro de 20 anos, esta bacia que abastece 30 milhões de pessoas, vai desaparecer, advertiu a agência espacial norte-americana.
Por isso, explicou o ministro tchadiano, durante uma conferência de imprensa, os chefes dos Estados interessados, designadamente os Camarões, o Mali e o Tchad, querem mobilizar não apenas os países- membros da Bacia, mas também a comunidade mundial para fazer algo com vista a salvar a Bacia do Lago Tchad.
Terap indicou que as conclusões do fórum de N'Djamena serão apresentadas à União Africana (UA) e às Nações Unidas.
Segundo ele, as populações de N'Djamena já ressentem as consequências da redução da superfície da Bacia do Lago Tchad, pois é impossível continuar a praticar as horticulturas como antes, ao passo que o gado carece até da água e as doenças atacam as pessoas e os animais.
A solução provisória encontrada é transferir a água do Ougangui, a 180 quilómetros, para a Bacia do Lago Tchad, uma operação para a qual os Estados-membros mobilizaram 300 milhões de francos CFA (cerca de 580 mil dólares americanos).
Aos problemas levantados pela diminuição da água da bacia do Lago, acrescentam-se as dificuldades de tesouraria da Comissão da Bacia devido ao pagamento em atraso das suas cotizações pelos países- membros.
Segundo o encarregado da Comunicação da Comissão, Alex Bleriot Momha, há alguns meses o défice estimava-se em seis biliões de francos CFA (cerca de 11 milhões de dólares americanos) que foi reduzido para três biliões (mais de cinco milhões de dólares americanos) atualmente.
O governante tchadiano veio à capital camaronesa entregar às autoridades locais o convite para participar no encontro de N'Djamena.
Segundo um estudo da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), a superfície da bacia do Lago diminuiu 90 porcento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para dois mil 500 quilómetros quadrados atualmente.
Se nada for feito, dentro de 20 anos, esta bacia que abastece 30 milhões de pessoas, vai desaparecer, advertiu a agência espacial norte-americana.
Por isso, explicou o ministro tchadiano, durante uma conferência de imprensa, os chefes dos Estados interessados, designadamente os Camarões, o Mali e o Tchad, querem mobilizar não apenas os países- membros da Bacia, mas também a comunidade mundial para fazer algo com vista a salvar a Bacia do Lago Tchad.
Terap indicou que as conclusões do fórum de N'Djamena serão apresentadas à União Africana (UA) e às Nações Unidas.
Segundo ele, as populações de N'Djamena já ressentem as consequências da redução da superfície da Bacia do Lago Tchad, pois é impossível continuar a praticar as horticulturas como antes, ao passo que o gado carece até da água e as doenças atacam as pessoas e os animais.
A solução provisória encontrada é transferir a água do Ougangui, a 180 quilómetros, para a Bacia do Lago Tchad, uma operação para a qual os Estados-membros mobilizaram 300 milhões de francos CFA (cerca de 580 mil dólares americanos).
Aos problemas levantados pela diminuição da água da bacia do Lago, acrescentam-se as dificuldades de tesouraria da Comissão da Bacia devido ao pagamento em atraso das suas cotizações pelos países- membros.
Segundo o encarregado da Comunicação da Comissão, Alex Bleriot Momha, há alguns meses o défice estimava-se em seis biliões de francos CFA (cerca de 11 milhões de dólares americanos) que foi reduzido para três biliões (mais de cinco milhões de dólares americanos) atualmente.