PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Músico senegalês Youssou Ndour saúda suspensão de FESPAM após morte de pessoas no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O artista senegalês Youssou N'dour, padrinho da oitava edição do Festival Pan-africano de Música (FESPAM), saudou esta segunda-feira em Brazzaville a decisão do Governo congolês de suspender as ativitades desta manifestação cultural, após a morte de sete pessoas sábado à noite à entrada do estádio Félix Eboué, em Poto-Poto, centro de Brazzaville.
« O Governo do Congo tomou uma decisão corajosa e humana. Eu apresento as minhas condolências às famílias congolesas e ao chefe de Estado. É uma grande pena o que aconteceu recentemente », declarou nomeadamente Youssou Ndour.
« É doloroso ao mesmo tempo para o Congo, África e os artistas. Eu espero que as autoridades velarão na próxima vez por que este tipo de situação não aconteça », prosseguiu.
Por seu turno, o animador do festival, Robert Brazza, afirmou, no entanto, que a manifestação deveria prosseguir, depois de observar um luto de dois dias.
Para Saintrick, artista e gerente de espetáculo proveniente de Dakar (Senegal), o incidente teria sido provocado por uma falta de segurança, pois o estádio Eboué não dispõe, segundo ele, de dispositivos capazes de gerir este tipo de atividade.
Enquanto isso, o administrador da Zhu Culture instalada também em Dakar, Luc Mahitoukou, afirma que não se podia deixar os artistas exprimir-se após um luto de algumas horas, a fim de prestar homenagem, duma outra forma, aos desaparecidos e aos feridos.
Segundo ele, a suspensão do FESPAM, nestas tristes condições, pode hipotecar o seu futuro.
Artista e baterista de Oupta, Gess foi testemunha dos empurrões e relata que a multidão tentava entrar no estádio excitada pelas bailarinas brasileiras que atuavam quase nuas.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 11julho2011
« O Governo do Congo tomou uma decisão corajosa e humana. Eu apresento as minhas condolências às famílias congolesas e ao chefe de Estado. É uma grande pena o que aconteceu recentemente », declarou nomeadamente Youssou Ndour.
« É doloroso ao mesmo tempo para o Congo, África e os artistas. Eu espero que as autoridades velarão na próxima vez por que este tipo de situação não aconteça », prosseguiu.
Por seu turno, o animador do festival, Robert Brazza, afirmou, no entanto, que a manifestação deveria prosseguir, depois de observar um luto de dois dias.
Para Saintrick, artista e gerente de espetáculo proveniente de Dakar (Senegal), o incidente teria sido provocado por uma falta de segurança, pois o estádio Eboué não dispõe, segundo ele, de dispositivos capazes de gerir este tipo de atividade.
Enquanto isso, o administrador da Zhu Culture instalada também em Dakar, Luc Mahitoukou, afirma que não se podia deixar os artistas exprimir-se após um luto de algumas horas, a fim de prestar homenagem, duma outra forma, aos desaparecidos e aos feridos.
Segundo ele, a suspensão do FESPAM, nestas tristes condições, pode hipotecar o seu futuro.
Artista e baterista de Oupta, Gess foi testemunha dos empurrões e relata que a multidão tentava entrar no estádio excitada pelas bailarinas brasileiras que atuavam quase nuas.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 11julho2011