PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Museveni defende inclusão do Exército no Parlamento
Nairobi, Quénia (PANA) - O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, defendeu a inclusão dos oficiais do Exército do Uganda no Parlamento do país, declarando que essa combinação faz deste país um dos mais democráticos de Africa.
Numa entrevista transmitida em direto pela Televisão Nacional (NTV), Museveni considerou a inclusão de oficiais do Exército no Parlamento como uma "justa recompensa" pelo papel desempenhado pelos militares na democratização do país.
"Penso que o Uganda é o país mais democrático do mundo. Dispomos de 110 assentos para as mulheres no Parlamento, cinco para os deficientes físicos, cinco para os jovens e cinco para os trabalhadores. Não conheço nenhum país com esta combinação ", gabou-se Museveni,
Ele indicou no entanto que a lei do Uganda autoriza a nomeação de oito militares para desempenhar, essencialmente, um papel de observadores no Parlamento mas que serão autorizados a falar só quando se tratar de questões relativas à segurança.
Justificando igualmente o desdobramento maciço de soldados nas aldeias e nas assembleias de voto, ele sublinhou que eles estariam presentes para apoiar a Polícia em caso de perturbação da ordem pública.
Por outro lado, o estadista ugandês lembrou ter ganho cinco milhões de votos contra dois milhões obtidos pelos seus adversários, refutando alegações segundo as quais instituições do Governo, como o Exército, a Polícia e os tribunais estavam sob o seu controlo e que por isso mesmo que não se podia confiar neles.
"A única instituição que dissolvi, quando cheguei ao poder em 1986, foi o Exército. Herdei as restantes instituições tal como estão," disse o Presidente Museveni.
Ele refutou acusações de que o seu Governo continua a impedir a liberdade de expressão e a violar as liberdades individuais.
"As pessoas são detidas e levadas à justiça no Uganda. Os tribunais, a Comissão Eleitoral, a Polícia e o Exército são reguladores", acrescentou.
Ele declarou que o corpo do líder da oposição, Kizza Besigye, estaria a flutuar num rio à mercê de crocodilos, se o seu Executivo não fosse democrático. Em vez disso, indicou, opositor foi julgado em tribunal.
"O meu estilo de democracia é uma democracia disciplinada", concluiu o chefe de Estado ugandês reeleito no escrutínio presidencial de 18 de fevereiro de 2011 com 68 porcento dos sufrágios.
Yoweri Museveni está no poder no Uganda desde 1986, recorde-se
-0- PANA AO/VAO/FJG/AAS/CCF/DD 02maio2011
Numa entrevista transmitida em direto pela Televisão Nacional (NTV), Museveni considerou a inclusão de oficiais do Exército no Parlamento como uma "justa recompensa" pelo papel desempenhado pelos militares na democratização do país.
"Penso que o Uganda é o país mais democrático do mundo. Dispomos de 110 assentos para as mulheres no Parlamento, cinco para os deficientes físicos, cinco para os jovens e cinco para os trabalhadores. Não conheço nenhum país com esta combinação ", gabou-se Museveni,
Ele indicou no entanto que a lei do Uganda autoriza a nomeação de oito militares para desempenhar, essencialmente, um papel de observadores no Parlamento mas que serão autorizados a falar só quando se tratar de questões relativas à segurança.
Justificando igualmente o desdobramento maciço de soldados nas aldeias e nas assembleias de voto, ele sublinhou que eles estariam presentes para apoiar a Polícia em caso de perturbação da ordem pública.
Por outro lado, o estadista ugandês lembrou ter ganho cinco milhões de votos contra dois milhões obtidos pelos seus adversários, refutando alegações segundo as quais instituições do Governo, como o Exército, a Polícia e os tribunais estavam sob o seu controlo e que por isso mesmo que não se podia confiar neles.
"A única instituição que dissolvi, quando cheguei ao poder em 1986, foi o Exército. Herdei as restantes instituições tal como estão," disse o Presidente Museveni.
Ele refutou acusações de que o seu Governo continua a impedir a liberdade de expressão e a violar as liberdades individuais.
"As pessoas são detidas e levadas à justiça no Uganda. Os tribunais, a Comissão Eleitoral, a Polícia e o Exército são reguladores", acrescentou.
Ele declarou que o corpo do líder da oposição, Kizza Besigye, estaria a flutuar num rio à mercê de crocodilos, se o seu Executivo não fosse democrático. Em vez disso, indicou, opositor foi julgado em tribunal.
"O meu estilo de democracia é uma democracia disciplinada", concluiu o chefe de Estado ugandês reeleito no escrutínio presidencial de 18 de fevereiro de 2011 com 68 porcento dos sufrágios.
Yoweri Museveni está no poder no Uganda desde 1986, recorde-se
-0- PANA AO/VAO/FJG/AAS/CCF/DD 02maio2011