PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Museu de Tripoli continua encerrado por razões de segurança
Tripoli, Líbia (PANA) - O museu de Tripoli, capital da Líbia, continua encerrado aos visitantes desde 2011 devido a receios ligados à insegurança prevalecente no país que viu, há dois anos, a destituição de uma das mais antigas ditaturas em África.
O museu de Tripoli agrupa objetos e peças arqueológicos recolhidos em sítios antigos do país, bem como quadros que representam as artes ocidental e islâmica antigas.
A situação instável de segurança no país ameaça, segundo responsáveis locais, a proteção do legado cultural da Líbia.
A diretora do museu nacional líbio, Najate Hamida, afirmou que o "museu só estará seguro com a estabilidade da situação na Líbia, ainda que os objetos, que se encontram na parte chamada de 'Fortaleza de Tripoli' não foram afetados durante os combates mais mortíferos entre as então forças rebeldes (hoje no poder) e o então regime de Muamar Kadafi, derrubado em agosto de 2011, dépois de 42 anos de poder absoluto.
Contrariamente ao Egito, onde, durante a revolução e as manifestações dos apoiantes do Presidente Mohammed Morsi, deposto em julho Último por golpe de Estado militar, os museus foram destruídos, o Museu Nacional Líbio escapou a atos de vandalismo.
O encerramento do museu permitiu restaurar o edifício e renovar as exposições, segundo os mesmos responsáveis.
Aberto em 1989, a infraestrutura era antes exclusivamente reservada aos elogios ao coronel Kadafi, nomeadamente com a exposição de extratos do seu Livro Verde (sua constituição); aos presentes oferecidos por dirigentes estrangeiros e aos seus veículos e artefatos hoje guardados em armazéns.
-0- PANA AD/IN/AAS/MAR/DD 23agosto2013
O museu de Tripoli agrupa objetos e peças arqueológicos recolhidos em sítios antigos do país, bem como quadros que representam as artes ocidental e islâmica antigas.
A situação instável de segurança no país ameaça, segundo responsáveis locais, a proteção do legado cultural da Líbia.
A diretora do museu nacional líbio, Najate Hamida, afirmou que o "museu só estará seguro com a estabilidade da situação na Líbia, ainda que os objetos, que se encontram na parte chamada de 'Fortaleza de Tripoli' não foram afetados durante os combates mais mortíferos entre as então forças rebeldes (hoje no poder) e o então regime de Muamar Kadafi, derrubado em agosto de 2011, dépois de 42 anos de poder absoluto.
Contrariamente ao Egito, onde, durante a revolução e as manifestações dos apoiantes do Presidente Mohammed Morsi, deposto em julho Último por golpe de Estado militar, os museus foram destruídos, o Museu Nacional Líbio escapou a atos de vandalismo.
O encerramento do museu permitiu restaurar o edifício e renovar as exposições, segundo os mesmos responsáveis.
Aberto em 1989, a infraestrutura era antes exclusivamente reservada aos elogios ao coronel Kadafi, nomeadamente com a exposição de extratos do seu Livro Verde (sua constituição); aos presentes oferecidos por dirigentes estrangeiros e aos seus veículos e artefatos hoje guardados em armazéns.
-0- PANA AD/IN/AAS/MAR/DD 23agosto2013