PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Municípios deploram exclusão do processo eleitoral ivoiriense
Paris- França (PANA) -- O presidente da União das Cidades e Comunas da Côte d'Ivoire (UVICOCI), François Albert Amichia, deplorou terça- feira a exclusão dos responsáveis de Câmaras Muncipais ivorienses do processo eleitoral, considerando anormal que nenhum representante local tenha integrado a Comissão Eleitoral Independente (CEI) do seu país.
"Os presidentes de Câmaras Municipais são hoje apenas pontos de passagem, ou melhor caixas de correio do processo eleitoral, o que os impede naturalmente de desempenhar o seu papel", declarou Amichia numa entrevista concedida à PANA.
Segundo ele, a influência dos partidos políticos no processo eleitoral criou um contexto excepcional marcado pela quase exclusão das autoridades locais da prepração das próximas eleições.
"Em tempo normal, os responsáveis municipais são os detentores do registo civil.
São eles que suprimem dos registos as pessoas falecidas e que inscrevem nestes mesmos registos os recém-chegados.
Mas o contexto de saída da crise mudou totalmente.
Desta vez, são os partidos (políticos) que foram envolvidos no processo eleitoral", acrescentou Amichia, presidente da Câmara Municipal de Treichville, uma comuna de Abidjan, a capital económica.
Sublinhando a posição essencial do representante local na prevenção e na gestão dos conflitos, ele garantiu que a UVICOCI pretende consolidar os esforços em curso para a reconciliação nacional na Côte d'Ivoire.
"Os responsáveis municipais trabalharam intensamente para que a rebelião não degenerasse em conflito étnico, cultural e religoso.
Desde o início da rebelião, eles propuseram os seus serviços, no termo dum seminário em Grand Bassam, para uma solução negociada.
Eles não foram então ouvidos, infelizmenre", disse.
Ele pronunciou-se, por outro lado, a favor do prosseguimento da descentralização na Côte d'Ivoire e no resto de África, insistindo ao mesmo tempo nas vantagens das autoridades locais na salvaguarda da coesão social e no desenvolvimento.
"Se outros criarem os conflitos, são os presidentes de Câmaras Municipais que os apagam ao garantir a coexistência pacífica aos seus concidadãos, apesar da sua diferença de cultura e de religião.
Eu penso que se os nossos Estados optarem pela descentralização e pelo reforço dos poderes dos representantes locais, vamos chegar a resultados decisivos", acrescentou.
"Os presidentes de Câmaras Municipais são hoje apenas pontos de passagem, ou melhor caixas de correio do processo eleitoral, o que os impede naturalmente de desempenhar o seu papel", declarou Amichia numa entrevista concedida à PANA.
Segundo ele, a influência dos partidos políticos no processo eleitoral criou um contexto excepcional marcado pela quase exclusão das autoridades locais da prepração das próximas eleições.
"Em tempo normal, os responsáveis municipais são os detentores do registo civil.
São eles que suprimem dos registos as pessoas falecidas e que inscrevem nestes mesmos registos os recém-chegados.
Mas o contexto de saída da crise mudou totalmente.
Desta vez, são os partidos (políticos) que foram envolvidos no processo eleitoral", acrescentou Amichia, presidente da Câmara Municipal de Treichville, uma comuna de Abidjan, a capital económica.
Sublinhando a posição essencial do representante local na prevenção e na gestão dos conflitos, ele garantiu que a UVICOCI pretende consolidar os esforços em curso para a reconciliação nacional na Côte d'Ivoire.
"Os responsáveis municipais trabalharam intensamente para que a rebelião não degenerasse em conflito étnico, cultural e religoso.
Desde o início da rebelião, eles propuseram os seus serviços, no termo dum seminário em Grand Bassam, para uma solução negociada.
Eles não foram então ouvidos, infelizmenre", disse.
Ele pronunciou-se, por outro lado, a favor do prosseguimento da descentralização na Côte d'Ivoire e no resto de África, insistindo ao mesmo tempo nas vantagens das autoridades locais na salvaguarda da coesão social e no desenvolvimento.
"Se outros criarem os conflitos, são os presidentes de Câmaras Municipais que os apagam ao garantir a coexistência pacífica aos seus concidadãos, apesar da sua diferença de cultura e de religião.
Eu penso que se os nossos Estados optarem pela descentralização e pelo reforço dos poderes dos representantes locais, vamos chegar a resultados decisivos", acrescentou.