PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mundo lamenta morte de Kofi Annan
Luanda, Angola (PANA) - O chefe de Estado angolano, João Lourenço, juntou a sua voz às várias reações do Mundo inteiro, que continuam a chegar ao Gana e à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, exprimindo consternação pelo falecimento do antigo Secretário-Geral da ONU, o diplomata ganense Kofi Annan.
Prémio Nobel da Paz, Annan morreu sábado, aos 80 anos, num hospital na Suíça, onde estava internado e acompanhado pela sua esposa Nane e pelos seus filhos Ama, Kojo e Nina.
Num comunicado distribuído domingo, o Presidente João Lourenço destaca "a habilidade diplomática e o papel relevante" desempenhado por Kofi Annan na procura da paz global, sublinhando que os esforços do diplomata ganense foram reconhecidos quando, juntamente com a ONU, foi distinguido em 2001 com o prestigiado Prémio Nobel da Paz.
"Annan deixa um legado importante na defesa dos direitos humanos, patente na sua ação a favor da criação do Fundo Global de Luta contra a Tuberculose e a Malária", realça o chefe de Estado angolano, lembrando ainda o empenho de Annan em reformar e renovar a ONU, "com o objetivo de a tornar mais representativa dos povos dos diferentes continentes".
O Presidente angolano lembra igualmente que a década do seu mandato como Secretário-Geral da ONU, de 1997 a 2007, ficou marcada por processos que conduziram à paz em diferentes países, designadamente em Angola, nos Balcãs e em Timor-Leste.
Por outro lado, prossegue, sob o seu consulado foi aprovada a Missão de Observação das Nações Unidas em Angola (MONUA), tendo ele visitado o país, com o objetivo de apaziguar as tensões então existentes entre as partes em conflito e assegurar um cessar-fogo duradouro.
“Com grande consternação tomei conhecimento do falecimento do Dr. Kofi Atta Annan, antigo Secretário-Geral das Nações Unidas, cujo percurso de vida em prol do bem comum lhe granjeou o maior respeito e consideração, não só no Gana, seu país natal, mas em todo o mundo”, lê-se na nota de condolências dirigida ao atual SG da ONU, António Guterres.
“Nesta hora de luto e de dor”, o chefe de Estado angolano presta, em nome do povo e do Governo de Angola e do seu próprio, uma “profunda homenagem a este verdadeiro símbolo da paz mundial”.
Como Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan cumpriu dois mandatos, de 1997 a 2006 e, mais tarde, foi enviado especial à Síria, onde liderou os trabalhos de busca de uma solução pacífica para o conflito.
Annan ganhou o Prémio Nobel da Paz, em 2001, pelos esforços humanitários que desenvolveu.
-0- PANA IZ 20agosto2018
Prémio Nobel da Paz, Annan morreu sábado, aos 80 anos, num hospital na Suíça, onde estava internado e acompanhado pela sua esposa Nane e pelos seus filhos Ama, Kojo e Nina.
Num comunicado distribuído domingo, o Presidente João Lourenço destaca "a habilidade diplomática e o papel relevante" desempenhado por Kofi Annan na procura da paz global, sublinhando que os esforços do diplomata ganense foram reconhecidos quando, juntamente com a ONU, foi distinguido em 2001 com o prestigiado Prémio Nobel da Paz.
"Annan deixa um legado importante na defesa dos direitos humanos, patente na sua ação a favor da criação do Fundo Global de Luta contra a Tuberculose e a Malária", realça o chefe de Estado angolano, lembrando ainda o empenho de Annan em reformar e renovar a ONU, "com o objetivo de a tornar mais representativa dos povos dos diferentes continentes".
O Presidente angolano lembra igualmente que a década do seu mandato como Secretário-Geral da ONU, de 1997 a 2007, ficou marcada por processos que conduziram à paz em diferentes países, designadamente em Angola, nos Balcãs e em Timor-Leste.
Por outro lado, prossegue, sob o seu consulado foi aprovada a Missão de Observação das Nações Unidas em Angola (MONUA), tendo ele visitado o país, com o objetivo de apaziguar as tensões então existentes entre as partes em conflito e assegurar um cessar-fogo duradouro.
“Com grande consternação tomei conhecimento do falecimento do Dr. Kofi Atta Annan, antigo Secretário-Geral das Nações Unidas, cujo percurso de vida em prol do bem comum lhe granjeou o maior respeito e consideração, não só no Gana, seu país natal, mas em todo o mundo”, lê-se na nota de condolências dirigida ao atual SG da ONU, António Guterres.
“Nesta hora de luto e de dor”, o chefe de Estado angolano presta, em nome do povo e do Governo de Angola e do seu próprio, uma “profunda homenagem a este verdadeiro símbolo da paz mundial”.
Como Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan cumpriu dois mandatos, de 1997 a 2006 e, mais tarde, foi enviado especial à Síria, onde liderou os trabalhos de busca de uma solução pacífica para o conflito.
Annan ganhou o Prémio Nobel da Paz, em 2001, pelos esforços humanitários que desenvolveu.
-0- PANA IZ 20agosto2018