PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres ocupam 57,9 porcento de mão-de-obra no turismo cabo-verdiano, diz ONU
Praia, Cabo Verde (PANA) – A camada feminina ocupa 57,9 porcento da mão-de-obra no setor do turismo em Cabo Verde, acaba de revelar a coordenadora da Organização das Nações Unidas para Mulheres (ONU Mulheres) em Cabo Verde, Cláudia Rodrigues.
Cláudia Rodrigues deu esta infomação momentos antes da abertura dum ateliê de capacitação sob o lema “Transversalização da abordagem do género no turismo”, promovido de 15 a 17 de novebro corrente na cidade da Praia.
De acordo com os dados avançados pela coordenadora da ONU Mulheres em Cabo Verde, 74 porcento dos turistas que visitam o país são mulheres.
Disse que, com base nestes dados, é preciso pensar-se que pacotes turísticos o país deve oferecer e, sobretudo, trabalhar para que se possa ter um turismo sustentável com benefícios para as mulheres e os homens de Cabo Verde.
Cláudia Rodrigues, que coordena o Plano de Ação para a Transversalização da Abordagem Género no Turismo, explicou que o eixo do empoderamento económico do plano engloba a questão do trabalho decente e condigno, uma vez que, frisou, grande parte dos trabalhadores da indústria hoteleira são mulheres.
Daí, segunda ela, a necessidade de se garantir que os seus direitos sejam respeitados e que também as mulheres empreendedoras consigam ter acesso a este mercado.
“Para se alcançar o turismo sustentável é preciso ter em conta a questão da sustentabilidade ambiental, económica e social, e analisar como é que os ganhos a nível da economia podem ser distribuídos à população”, precisou.
Cláudia Rodrigues defende ainda a criação de políticas de solos consistentes e que englobam, sobretudo, o lado social, uma vez que, frisou, Cabo Verde tem tido vários investimentos turísticos e os preços dos solos têm tendência a aumentar drasticamente.
Os participantes neste ateliê promovido pelo Instituto Cabo-verdiano da Igualdade e Equidade do Género (ICIEG) em parceria com a Direcão-Geral do Turismo e ONU Mulheres em Cabo Verde, vão debater e criar condições para a implementação do mecanismo de coordenação e desenvolver as capacidades das instituições nacionais do setor do turismo para uma melhor implementação do Plano de Ação da Transversalização de Género no Turismo.
A presidente do ICIEG, Rosana Almeida, defende a necessidade de se olhar para o desafio que o turismo representa em termos institucionais e capacitar técnicos para que possam dar uma melhor resposta à demanda existente e em franco crescimento.
“Tendo em conta que o turismo tem o rosto feminino, a nossa ideia é que as instituições nacionais possam influenciar o turismo praticado no arquipélago através de um plano de ação que vá ao encontro da verdadeira promoção da igualdade de género”, assegurou.
Realçou que a ideia é mudar de paradigma, porque, a seu ver, se trata de um setor muito importante para o desenvolvimento do país.
Considerou que a capacitação dos técnicos da Direção Geral do Turismo, dos transportes, do ICIEG e de outras instituições em planificação, orçamento, seguimento e avaliação de género no turismo é uma ação de política pública essencial para se atingir patamares ímpares de engajamento em prol da causa da igualdade do género.
-0- PANA CS/DD 17nov2017
Cláudia Rodrigues deu esta infomação momentos antes da abertura dum ateliê de capacitação sob o lema “Transversalização da abordagem do género no turismo”, promovido de 15 a 17 de novebro corrente na cidade da Praia.
De acordo com os dados avançados pela coordenadora da ONU Mulheres em Cabo Verde, 74 porcento dos turistas que visitam o país são mulheres.
Disse que, com base nestes dados, é preciso pensar-se que pacotes turísticos o país deve oferecer e, sobretudo, trabalhar para que se possa ter um turismo sustentável com benefícios para as mulheres e os homens de Cabo Verde.
Cláudia Rodrigues, que coordena o Plano de Ação para a Transversalização da Abordagem Género no Turismo, explicou que o eixo do empoderamento económico do plano engloba a questão do trabalho decente e condigno, uma vez que, frisou, grande parte dos trabalhadores da indústria hoteleira são mulheres.
Daí, segunda ela, a necessidade de se garantir que os seus direitos sejam respeitados e que também as mulheres empreendedoras consigam ter acesso a este mercado.
“Para se alcançar o turismo sustentável é preciso ter em conta a questão da sustentabilidade ambiental, económica e social, e analisar como é que os ganhos a nível da economia podem ser distribuídos à população”, precisou.
Cláudia Rodrigues defende ainda a criação de políticas de solos consistentes e que englobam, sobretudo, o lado social, uma vez que, frisou, Cabo Verde tem tido vários investimentos turísticos e os preços dos solos têm tendência a aumentar drasticamente.
Os participantes neste ateliê promovido pelo Instituto Cabo-verdiano da Igualdade e Equidade do Género (ICIEG) em parceria com a Direcão-Geral do Turismo e ONU Mulheres em Cabo Verde, vão debater e criar condições para a implementação do mecanismo de coordenação e desenvolver as capacidades das instituições nacionais do setor do turismo para uma melhor implementação do Plano de Ação da Transversalização de Género no Turismo.
A presidente do ICIEG, Rosana Almeida, defende a necessidade de se olhar para o desafio que o turismo representa em termos institucionais e capacitar técnicos para que possam dar uma melhor resposta à demanda existente e em franco crescimento.
“Tendo em conta que o turismo tem o rosto feminino, a nossa ideia é que as instituições nacionais possam influenciar o turismo praticado no arquipélago através de um plano de ação que vá ao encontro da verdadeira promoção da igualdade de género”, assegurou.
Realçou que a ideia é mudar de paradigma, porque, a seu ver, se trata de um setor muito importante para o desenvolvimento do país.
Considerou que a capacitação dos técnicos da Direção Geral do Turismo, dos transportes, do ICIEG e de outras instituições em planificação, orçamento, seguimento e avaliação de género no turismo é uma ação de política pública essencial para se atingir patamares ímpares de engajamento em prol da causa da igualdade do género.
-0- PANA CS/DD 17nov2017