PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres no centro de debates sobre agenda de 2063 de África em Addis Abeba
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Uma oitava conferência dos ministros da Economia, Finanças e Planeamento realiza-se está segunda-feira em Addis Abeba com, como pano de fundo, a questão da mulher na agenda de 2063, soube-se domingo de fonte oficial no local
Para celebrar o Ano das Mulheres Africanas e para aproveitar plenamente as possibilidades inerentes à Agenda Continental de 2063 para a autonomização desta camada social, a Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) previu um painel de alto nível sob o lema « Fazer com que a Agenda de 2063 Funcione para as Mulheres Africanas. O quê é que Deve Ser Feito ? »
Este painel que reúne investigadores, peritos e decisores políticos visa identificar e definir medidas já identificadas que devem ser tomadas a fim de que a agenda de 2063 tenha em conta necessidades, interesses, constrangimentos e prioridades das mulheres.
Segundo responsáveis da CEA, o ano da autonomização das mulheres e o desenvolvimento de África para a concretização da agenda de 2063 coincidem com o 20º aniversário da plataforma de ação de Beijin adotada pelos líderes mundiais durante a quarta conferência mundial sobre as mulheres em 1995 em Beijing, na China.
Deste programa também consta a formulação de novos quadros mundiais de desenvolvimento, tais como os Objetivos de Desenvolvimento Susentável (ODD) após 2015, que devem ser adotados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2015.
A Agenda de 2063 e estes quadros mundiais oferecem importantes oportunidades de acelerar o processo de autonomização das mulheres para que abra a via para uma mudança positiva na vida das mulheres e das raparigas africanas.
O relatório sobre a avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Miléno (ODM) deplora a expansão, em 2014, a feminização da pobreza em África, nomeadamente no Egito, nos Camarões, em Marrocos, no Quénia, em Cabo Verde, na África do Sul, na Guiné Conakry e em Madagáscar.
Vários fatores explicam este fenómeno, nomeadamente o trabalho efetuado pelas mulheres em casa e no local de trabalho, que é um pouco subavaliado.
Além disso, as mulheres estão, muitas vezes, sujeitas a fracos níveis de remuneração e trabalham em más condições com um acesso limitado a meios de produção, tais como terras, devido a restrições impostas pela tradição que as impedem de exercerem seus direitos de propriedade.
A este défice, se acrescenta o seu baixo nível de instrução que reduz igualmente o seu acesso a empregos decentes e bem remunerados.
Além disso, sublinha-se, guerras civis violentas discriminas as mulheres e afetam a sua capacidade de se envolverem plenamente em atividades produtivas, revelou a fonte.
As políticas e medidas a serem tomadas deverão visar os fatores que favorecem a repartição desigual das possibilidades económicas e dos meios de produção entre os homens e as mulheres no continente negro.
A oitava conferência anual dos ministros africanos da Economia, Finanças e Planeamento inicia-se está segunda-feira sob o lema "A Execução do Programa UA de 2063, Planeamento, Mobilização e Financiamento do Desenvolvimento".
-0-PANA IT/BEH/FK/DD 30março2015
Para celebrar o Ano das Mulheres Africanas e para aproveitar plenamente as possibilidades inerentes à Agenda Continental de 2063 para a autonomização desta camada social, a Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) previu um painel de alto nível sob o lema « Fazer com que a Agenda de 2063 Funcione para as Mulheres Africanas. O quê é que Deve Ser Feito ? »
Este painel que reúne investigadores, peritos e decisores políticos visa identificar e definir medidas já identificadas que devem ser tomadas a fim de que a agenda de 2063 tenha em conta necessidades, interesses, constrangimentos e prioridades das mulheres.
Segundo responsáveis da CEA, o ano da autonomização das mulheres e o desenvolvimento de África para a concretização da agenda de 2063 coincidem com o 20º aniversário da plataforma de ação de Beijin adotada pelos líderes mundiais durante a quarta conferência mundial sobre as mulheres em 1995 em Beijing, na China.
Deste programa também consta a formulação de novos quadros mundiais de desenvolvimento, tais como os Objetivos de Desenvolvimento Susentável (ODD) após 2015, que devem ser adotados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2015.
A Agenda de 2063 e estes quadros mundiais oferecem importantes oportunidades de acelerar o processo de autonomização das mulheres para que abra a via para uma mudança positiva na vida das mulheres e das raparigas africanas.
O relatório sobre a avaliação dos Objetivos de Desenvolvimento do Miléno (ODM) deplora a expansão, em 2014, a feminização da pobreza em África, nomeadamente no Egito, nos Camarões, em Marrocos, no Quénia, em Cabo Verde, na África do Sul, na Guiné Conakry e em Madagáscar.
Vários fatores explicam este fenómeno, nomeadamente o trabalho efetuado pelas mulheres em casa e no local de trabalho, que é um pouco subavaliado.
Além disso, as mulheres estão, muitas vezes, sujeitas a fracos níveis de remuneração e trabalham em más condições com um acesso limitado a meios de produção, tais como terras, devido a restrições impostas pela tradição que as impedem de exercerem seus direitos de propriedade.
A este défice, se acrescenta o seu baixo nível de instrução que reduz igualmente o seu acesso a empregos decentes e bem remunerados.
Além disso, sublinha-se, guerras civis violentas discriminas as mulheres e afetam a sua capacidade de se envolverem plenamente em atividades produtivas, revelou a fonte.
As políticas e medidas a serem tomadas deverão visar os fatores que favorecem a repartição desigual das possibilidades económicas e dos meios de produção entre os homens e as mulheres no continente negro.
A oitava conferência anual dos ministros africanos da Economia, Finanças e Planeamento inicia-se está segunda-feira sob o lema "A Execução do Programa UA de 2063, Planeamento, Mobilização e Financiamento do Desenvolvimento".
-0-PANA IT/BEH/FK/DD 30março2015