PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres lideram prevalência do HIV/Sida nos Camarões
Yaoundé- Camarões (PANA) -- As autoridades sanitárias camaronesas manifestaram-se alarmadas pela elevada taxa de infecção das mulheres pelo HIV/Sida fixada em 75 por cento do total dos doentes no país.
Esta preocupação foi manifestada por ocasião da celebração, esta terça-feira, do Dia Mundial contra a sida sob o lema "Parar a Sida, Respeitar a Promessa de Mulheres e Crianças Sem HIV".
Antes desta celebração marcada por uma marcha de jovens e mulheres nas ruas de Yaoundé, o ministro da Saúde Pública, André Mama Fouda, lançou, quarta-feira última, uma Semana Nacional de Luta contra a pandemia cujo ponto culminante foi a divulgação do preservativo feminino.
Segundo o Comité Nacional de Luta contra a Sida (CNLS), o país possui cerca de 550 mil pessoas portadoras de HIV/Sida, ou seja 5,5 por cento da população.
As pessoas mais afectadas são as raparigas dos 19 aos 24 anos de idade que representam 75 por cento dos doentes.
Enquanto isso, a província mais afectada é a do centro com 111 mil 287 doentes ou seja 47 por cento do total de pacientes ao passo que o norte possui apenas 17 mil 418 doentes de sida ou 15 por cento.
Um outro estudo mostrou que a transmissão por via sexual continua o modo mais frequente de infecção pela sida, seguida da transfusão sanguínea, da transmissão mãe-criança e outros modos de infecção.
Com os apoios financeiros do Fundo Mundial de Luta contra a Sida, Paludismo e Tuberculose, e da Fundação Clinton, 136 formações sanitárias foram seleccionadas para o tratamento diário dos doentes e, desde 1 de Maio de 2007, os antirretrovirais (ARV) de primeira e segunda linhas bem como o tratamento das infecções oportunistas ligadas à pandemia são doravante gratuitos nos Camarões.
Por outro lado, o país elaborou um Plano Estratégico Nacional de Luta contra a Sida (2006 a 2010) cujos eixos estratégicos de intervenção são o acesso universal à prevenção a favor dos grupos visados prioritários e o acesso aos tratamentos e cuidados para as crianças e os adultos portadores do HIV.
Outros eixos do plano são a protecção e o apoio aos órfãos e às crianças vulneráveis, a apropriação da luta pelos actores, o controlo epidemiológico e a promoção da pesquisa, bem como o reforço da coordenação, da gestão, da parceria e do acompanhamento-avaliação.
Esta preocupação foi manifestada por ocasião da celebração, esta terça-feira, do Dia Mundial contra a sida sob o lema "Parar a Sida, Respeitar a Promessa de Mulheres e Crianças Sem HIV".
Antes desta celebração marcada por uma marcha de jovens e mulheres nas ruas de Yaoundé, o ministro da Saúde Pública, André Mama Fouda, lançou, quarta-feira última, uma Semana Nacional de Luta contra a pandemia cujo ponto culminante foi a divulgação do preservativo feminino.
Segundo o Comité Nacional de Luta contra a Sida (CNLS), o país possui cerca de 550 mil pessoas portadoras de HIV/Sida, ou seja 5,5 por cento da população.
As pessoas mais afectadas são as raparigas dos 19 aos 24 anos de idade que representam 75 por cento dos doentes.
Enquanto isso, a província mais afectada é a do centro com 111 mil 287 doentes ou seja 47 por cento do total de pacientes ao passo que o norte possui apenas 17 mil 418 doentes de sida ou 15 por cento.
Um outro estudo mostrou que a transmissão por via sexual continua o modo mais frequente de infecção pela sida, seguida da transfusão sanguínea, da transmissão mãe-criança e outros modos de infecção.
Com os apoios financeiros do Fundo Mundial de Luta contra a Sida, Paludismo e Tuberculose, e da Fundação Clinton, 136 formações sanitárias foram seleccionadas para o tratamento diário dos doentes e, desde 1 de Maio de 2007, os antirretrovirais (ARV) de primeira e segunda linhas bem como o tratamento das infecções oportunistas ligadas à pandemia são doravante gratuitos nos Camarões.
Por outro lado, o país elaborou um Plano Estratégico Nacional de Luta contra a Sida (2006 a 2010) cujos eixos estratégicos de intervenção são o acesso universal à prevenção a favor dos grupos visados prioritários e o acesso aos tratamentos e cuidados para as crianças e os adultos portadores do HIV.
Outros eixos do plano são a protecção e o apoio aos órfãos e às crianças vulneráveis, a apropriação da luta pelos actores, o controlo epidemiológico e a promoção da pesquisa, bem como o reforço da coordenação, da gestão, da parceria e do acompanhamento-avaliação.