PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres da RDC criam estratégia de combate à violência
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- As mulheres da República Democrática do Congo (RDC) provenientes de diversas províncias do país apresentaram oficialmente, quarta-feira, em Kinshasa, um documento de estratégia nacional de luta contra a violência baseada no género, constatou a PANA no local O documento foi apresentado à margem do lançamento da campanha internacional sobre os "16 dias de Activismo contra a Violência dirigida às Mulheres".
A ministra congolesa do Género, Família e Criança, Marie-Ange Lukiana Mufuankolo, sublinhou na ocasião o objectivo deste documento que visa contribuir na prevenção e na redução da violência sexual ligada ao género bem como no melhoramento da assistência das vítimas.
"As mulheres, nomeadamente em virtude do seu corpo e do seu estatuto na sociedade, deviam ser consideradas sagradas e, logo, inacessíveis.
Mas são hoje vítimas de diversas formas de violência que atrofiam o seu potencial humano e a sua contribuição no desenvolvimento sustentável da nação congolesa", lamentou a ministra do Género.
As guerras e os conflitos armados sucessivos que marcaram a história da RDC não tiveram como consequências apenas os massacres à grande escala das Congolesas e dos Congoleses com mais de cinco milhões de vida humans perdidas.
Lukiana ressaltou que milhares de mulheres, jovens e crianças foram vítimas de todos os tipos de violência, dos quais os sexuais nomeadamente, e que houve dois milhões de deslocados internos sem contar os milhões de refugiados entre os quais as mulheres e crianças são maioritárias.
Citou algumas causas destes tristes factos ligadas ao corredor humanitário exigido em 1994 pela comunidade internacional à RDC que abriu as suas fronteiras no leste do país para salvar a vida das populações vizinhas que fugiam do seu país mergulhado "no fogo e no sangue por tumultos endógenos".
"Estes últimos conduziram à penetração maciça e em bloco no território congolês de cerca de um milhão de refugiados armados", acrescentou.
A violência sexual utilizada como arma de guerra para aterrorizar as mulheres congolesas, nomeadamente durante as guerras levadas a cabo no leste do país, são denunciadas pelas instituições democráticas nacionais e pela comunidade internacional.
"As mulheres congolesas e as da região dos Grandes Lagos e de toda África reforçaram este grito através da sua campanha 'Denuncio e Digo Não'", precisou Marie-Ange Lukiana.
Lukiana citou algumas acções levadas a cabo pelo Governo da RDC para reduzir sensivelmente todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
Trata-se nomeadamente da política nacional do género, da implementação da paridade entre homem e mulher na RDC, da redinamização dos Conselhos nacionais e provinciais da mulher, da criança e da família e da criação dos comités locais na base das mulheres, das crianças e das famílias, disse.
A ministra congolesa do Género, Família e Criança, Marie-Ange Lukiana Mufuankolo, sublinhou na ocasião o objectivo deste documento que visa contribuir na prevenção e na redução da violência sexual ligada ao género bem como no melhoramento da assistência das vítimas.
"As mulheres, nomeadamente em virtude do seu corpo e do seu estatuto na sociedade, deviam ser consideradas sagradas e, logo, inacessíveis.
Mas são hoje vítimas de diversas formas de violência que atrofiam o seu potencial humano e a sua contribuição no desenvolvimento sustentável da nação congolesa", lamentou a ministra do Género.
As guerras e os conflitos armados sucessivos que marcaram a história da RDC não tiveram como consequências apenas os massacres à grande escala das Congolesas e dos Congoleses com mais de cinco milhões de vida humans perdidas.
Lukiana ressaltou que milhares de mulheres, jovens e crianças foram vítimas de todos os tipos de violência, dos quais os sexuais nomeadamente, e que houve dois milhões de deslocados internos sem contar os milhões de refugiados entre os quais as mulheres e crianças são maioritárias.
Citou algumas causas destes tristes factos ligadas ao corredor humanitário exigido em 1994 pela comunidade internacional à RDC que abriu as suas fronteiras no leste do país para salvar a vida das populações vizinhas que fugiam do seu país mergulhado "no fogo e no sangue por tumultos endógenos".
"Estes últimos conduziram à penetração maciça e em bloco no território congolês de cerca de um milhão de refugiados armados", acrescentou.
A violência sexual utilizada como arma de guerra para aterrorizar as mulheres congolesas, nomeadamente durante as guerras levadas a cabo no leste do país, são denunciadas pelas instituições democráticas nacionais e pela comunidade internacional.
"As mulheres congolesas e as da região dos Grandes Lagos e de toda África reforçaram este grito através da sua campanha 'Denuncio e Digo Não'", precisou Marie-Ange Lukiana.
Lukiana citou algumas acções levadas a cabo pelo Governo da RDC para reduzir sensivelmente todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
Trata-se nomeadamente da política nacional do género, da implementação da paridade entre homem e mulher na RDC, da redinamização dos Conselhos nacionais e provinciais da mulher, da criança e da família e da criação dos comités locais na base das mulheres, das crianças e das famílias, disse.