PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres confrontadas com enormes desafios apesar de direitos adquiridos
Lagos, Nigéria (PANA) – As mulheres continuam a ter enormes desafios a enfrentar apesar dos progressos dos últimos 100 anos que permitiram melhorar a sua saúde e a das raparigas, deplorou a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, num discurso para marcar o 100º aniversário do Dia Internacional da Mulher esta terça-feira.
Chan notou que durante os últimos 100 anos vários progressos permitiram melhorar a saúde das mulheres e das raparigas, citando os exemplos das reformas sociais e jurídicas relativas à idade mínima do casamento e a maioria sexual; o acesso a serviços de aborto seguros (se for legal), a contraceção, a mamografia e outras tecnologias sanitárias e os progressos realizados na luta contra as violências sexuais e contra as mulheres.
« Há várias coisas a celebrar neste 100º aniversário, mas ainda temos desafios a enfrentar”, declarou Chan num comunicado transmitido à PANA em Lagos.
« A mortalidade materna e as taxas do VIH nas jovens ainda são muito elevadas, o tabagismo está a aumentar nas mulheres, as violências sexuais e as outras formas de violências contra as mulheres continuam a ser muito comuns e o fardo das doenças intransmissíveis torna-se cada vez mais pesado para as mulheres », indicou a diretora-geral da OMS.
Abordando o tema do dia deste ano que é : « Igualdade de Acesso à Educação, à Formação e às Ciências e Tecnologias : Para Um Trabalho Decente para as Mulheres », ela declarou que a educação e a formação dotavam as mulheres e as raparigas das competências necessárias para proteger a sua saúde, mas que as normas sociais as privavam da oportunidade de levar a cabo a termo a sua educação primária e secundária.
"Isto afeta negativamente a fecundidade bem como o nível de tabagismo e a prevenção do VIH, sendo associado a um risco acrescido de exposição às violências sexuais e às outras formas de violência contra as mulheres", disse.
"O acesso à ciência e à tecnologia permitem às mulheres controlar a sua saúde e às raparigas participar em formações e em programas de ensino especilizados. Graças a esta formação, as mulheres e as raparigas beneficiam de campanhas de saúde inovadoras geralmente divulgadas pela tecnologia informática ou a telefonia móvel. Se desejamos estatégias sanitárias inovadoras, devemos assegurar-nos de que as mulheres e as raparigas não estejam em atraso por não saber utilizar esta tecnologia ou ter acesso a ele”, acrescentou a diretora-geral da OMS.
-0- PANA PR/SEG/FJG/TBM/MAR/TON 08março2011
Chan notou que durante os últimos 100 anos vários progressos permitiram melhorar a saúde das mulheres e das raparigas, citando os exemplos das reformas sociais e jurídicas relativas à idade mínima do casamento e a maioria sexual; o acesso a serviços de aborto seguros (se for legal), a contraceção, a mamografia e outras tecnologias sanitárias e os progressos realizados na luta contra as violências sexuais e contra as mulheres.
« Há várias coisas a celebrar neste 100º aniversário, mas ainda temos desafios a enfrentar”, declarou Chan num comunicado transmitido à PANA em Lagos.
« A mortalidade materna e as taxas do VIH nas jovens ainda são muito elevadas, o tabagismo está a aumentar nas mulheres, as violências sexuais e as outras formas de violências contra as mulheres continuam a ser muito comuns e o fardo das doenças intransmissíveis torna-se cada vez mais pesado para as mulheres », indicou a diretora-geral da OMS.
Abordando o tema do dia deste ano que é : « Igualdade de Acesso à Educação, à Formação e às Ciências e Tecnologias : Para Um Trabalho Decente para as Mulheres », ela declarou que a educação e a formação dotavam as mulheres e as raparigas das competências necessárias para proteger a sua saúde, mas que as normas sociais as privavam da oportunidade de levar a cabo a termo a sua educação primária e secundária.
"Isto afeta negativamente a fecundidade bem como o nível de tabagismo e a prevenção do VIH, sendo associado a um risco acrescido de exposição às violências sexuais e às outras formas de violência contra as mulheres", disse.
"O acesso à ciência e à tecnologia permitem às mulheres controlar a sua saúde e às raparigas participar em formações e em programas de ensino especilizados. Graças a esta formação, as mulheres e as raparigas beneficiam de campanhas de saúde inovadoras geralmente divulgadas pela tecnologia informática ou a telefonia móvel. Se desejamos estatégias sanitárias inovadoras, devemos assegurar-nos de que as mulheres e as raparigas não estejam em atraso por não saber utilizar esta tecnologia ou ter acesso a ele”, acrescentou a diretora-geral da OMS.
-0- PANA PR/SEG/FJG/TBM/MAR/TON 08março2011