PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulher continua discriminada em África, diz deputada
Luanda, Angola (PANA) - A discriminação da mulher ainda é evidente em muitos países de África, apesar dos espaços conquistados no mercado do trabalho e na política, defendeu segunda-feira a deputada angolana Adélia de Carvalho.
A parlamentar dissertava sobre a “origem da comemoração do dia da mulher africana”, numa palestra dirigida a funcionários e agentes parlamentares, no âmbito do 31 de julho, Dia da Mulher Africana, que se assinalou segunda-feira.
Segundo a preletora, em África as mulheres continuam a ser as mais pobres, pois é sobre elas que recaem vários tipos de violência, sendo a sida um dos piores problemas do sexo feminino, que é o mais vulnerável à infeção pelo vírus de HIV.
Pesam igualmente sobre a mulher africana as barreiras impostas à sua emancipação, a migração, o tráfico de mulheres, as calamidades naturais, os conflitos internos e os casamentos prematuros, entre outros males, argumentou.
Para inverter o atual quadro, disse, os governos devem crirar projetos para a mudança do paradigma das mulheres, notando que, nesta vertente, Angola tem programas específicos para o cumprimento das metas inscritas na Agenda 2063, definida pela União Africana.
Por outro lado, disse que a prosperidade de África passa pela capacitação da camada juvenil feminina, para assegurar a manutenção das conquistas já alcançadas, como o direito ao trabalho, a escolaridade, o voto, entre outras valências.
O Dia da Mulher Africana foi instituído a 31 de julho de 1962, na Conferência das Mulheres Africanas, em Dar es Salam (Tanzânia), quando foi também criada a Organização Pan-africana das Mulheres (OPM).
-0- PANA ANGOP/IZ 1ago2017
A parlamentar dissertava sobre a “origem da comemoração do dia da mulher africana”, numa palestra dirigida a funcionários e agentes parlamentares, no âmbito do 31 de julho, Dia da Mulher Africana, que se assinalou segunda-feira.
Segundo a preletora, em África as mulheres continuam a ser as mais pobres, pois é sobre elas que recaem vários tipos de violência, sendo a sida um dos piores problemas do sexo feminino, que é o mais vulnerável à infeção pelo vírus de HIV.
Pesam igualmente sobre a mulher africana as barreiras impostas à sua emancipação, a migração, o tráfico de mulheres, as calamidades naturais, os conflitos internos e os casamentos prematuros, entre outros males, argumentou.
Para inverter o atual quadro, disse, os governos devem crirar projetos para a mudança do paradigma das mulheres, notando que, nesta vertente, Angola tem programas específicos para o cumprimento das metas inscritas na Agenda 2063, definida pela União Africana.
Por outro lado, disse que a prosperidade de África passa pela capacitação da camada juvenil feminina, para assegurar a manutenção das conquistas já alcançadas, como o direito ao trabalho, a escolaridade, o voto, entre outras valências.
O Dia da Mulher Africana foi instituído a 31 de julho de 1962, na Conferência das Mulheres Africanas, em Dar es Salam (Tanzânia), quando foi também criada a Organização Pan-africana das Mulheres (OPM).
-0- PANA ANGOP/IZ 1ago2017