PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulher candidata-se às presidenciais no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- Uma Burundesa, Alice Nzomukunda, anunciou segunda-feira a sua candidatura às eleições presidenciais de Junho próximo no Burundi, constatou a PANA no local.
Nzomukunda, ex-primeira Vice-Presidente do Burundi para Questões Económicas e Financieiras, em 2006, apresentou a sua candidatura, a primeira na história do país, sob a bandeira da Aliança Democrática para o Restauro (ADR, oposição radical).
A sua candidatura segue-se a uma série de outras já anunciadas por homens políticos da oposição muito bem conhecidos como os ex-chefes de Estado Domitien Ndayizeye (de 2003 a 2005) e Jean Baptiste Bagaza (de 1976 a 1987).
Alice Nzomukanda demitiu-se das suas funções de maneira estrondosa em 2006 para se desmarcar, dizia ela própria, da má gestão dos assuntos do Estado, para fundar o seu próprio partido, a ADR.
"A representação será de uma paridade absoluta de 50 por cento quer para as mulheres quer para os homes nas listas dos candidatos da ADR que queiram participar na competição eleitoral a todos os níveis do poder", sublinhou.
No entanto, este compromisso contrasta com as quotas da Constituição em vigor que confere apenas 33 por cento das responsabilidades às mulheres a todos os níveis do poder.
O partido no poder, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia-Forças para a Defesa da Democracia CNDD-FDD), ainda não confirmou se o chefe do Estado, Pierre Nkurunziza, no poder desde 2005, é candidato à sua própria sucessão.
Nzomukunda, ex-primeira Vice-Presidente do Burundi para Questões Económicas e Financieiras, em 2006, apresentou a sua candidatura, a primeira na história do país, sob a bandeira da Aliança Democrática para o Restauro (ADR, oposição radical).
A sua candidatura segue-se a uma série de outras já anunciadas por homens políticos da oposição muito bem conhecidos como os ex-chefes de Estado Domitien Ndayizeye (de 2003 a 2005) e Jean Baptiste Bagaza (de 1976 a 1987).
Alice Nzomukanda demitiu-se das suas funções de maneira estrondosa em 2006 para se desmarcar, dizia ela própria, da má gestão dos assuntos do Estado, para fundar o seu próprio partido, a ADR.
"A representação será de uma paridade absoluta de 50 por cento quer para as mulheres quer para os homes nas listas dos candidatos da ADR que queiram participar na competição eleitoral a todos os níveis do poder", sublinhou.
No entanto, este compromisso contrasta com as quotas da Constituição em vigor que confere apenas 33 por cento das responsabilidades às mulheres a todos os níveis do poder.
O partido no poder, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia-Forças para a Defesa da Democracia CNDD-FDD), ainda não confirmou se o chefe do Estado, Pierre Nkurunziza, no poder desde 2005, é candidato à sua própria sucessão.
