PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mugabe e Tsvangirai em conflito sobre acordo de partilha do poder
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, anunciou sexta-feira que iria recusar novas reuniões com o Presidente Robert Mugabe, seu parceiro na coligação governamental, em protesto contra a suposta reviravolta do chefe do Estado sobre algumas disposições do seu acordo de partilha do poder rubricado no ano passado.
O partido de Tsvangirai, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), acusa regularmente Mugabe de tomar decisões unilaterais no novo Governo de coligação, formado em Fevereiro para pôr um termo a meses de disputa sobre as eleições gerais do ano transacto.
Entre estas decisões unilaterais figuram as nomeações do governador do Banco Central e do Procurador-Geral, bem como as detenções de altos responsáveis do MDC que o partido considera como acusações sem fundamento.
No início da semana, o tesoureiro do MDC, Roy Bennet, foi detido e deverá ser julgado por ter supostamente conspirado para a destituição de Mugabe.
Tsvangirai afirmou que a principal instância de decisão do MDC, o Conselho Nacional, resolveu durante uma reunião sexta-feira suspender qualquer relação com Mugabe e o seu partido, contendo-se para não sair do Governo de coligação.
Ele decidiu boicotar os conselhos ministeriais e suspender a reunião semanal com Mugabe nas segundas-feiras.
"Suspendemos qualquer relação com a ZANU-PF (o partido de Mugabe) até que os problemas pendentes sejam resolvidos", disse Tsvangirai.
Explicou que Mugabe e o seu partido ignoravam sistematicamente as ideias do MDC e as suas sugestões no Governo e considerava este partido "como um parceiro menor".
"A menos que as reclamações do nosso partido sejam consideradas, o MDC continuará a bicotar o Governo comum com Mugabe", disse o primeiro-ministro.
Esta decisão ameaça prejudicar o acordo de partilha do poder, meticulosamente negociado pelo ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki e mergulhar de novo o Zimbabwe numa crise política e económica.
Parece que a decisão tomada nesta sexta-feira pelo MDC vai culminar em dois Governos paralelos.
Tsvangirai disse que o seu partido vai continuar a dirigir os Ministérios que lhe foram atribuídos e permitirá ao partido de Mugabe fazer o mesmo, sem a intervenção de um na gestão do outro.
Acrescentou que se os desacordos não forem resolvidos serão organizadas novas eleições.
No âmbito do acordo de partilha do poder, o Zimbabwe só deverá organizar novas eleições após a elaboração e a adopção de uma nova Constituição, o que continua pendente.
O partido de Tsvangirai, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), acusa regularmente Mugabe de tomar decisões unilaterais no novo Governo de coligação, formado em Fevereiro para pôr um termo a meses de disputa sobre as eleições gerais do ano transacto.
Entre estas decisões unilaterais figuram as nomeações do governador do Banco Central e do Procurador-Geral, bem como as detenções de altos responsáveis do MDC que o partido considera como acusações sem fundamento.
No início da semana, o tesoureiro do MDC, Roy Bennet, foi detido e deverá ser julgado por ter supostamente conspirado para a destituição de Mugabe.
Tsvangirai afirmou que a principal instância de decisão do MDC, o Conselho Nacional, resolveu durante uma reunião sexta-feira suspender qualquer relação com Mugabe e o seu partido, contendo-se para não sair do Governo de coligação.
Ele decidiu boicotar os conselhos ministeriais e suspender a reunião semanal com Mugabe nas segundas-feiras.
"Suspendemos qualquer relação com a ZANU-PF (o partido de Mugabe) até que os problemas pendentes sejam resolvidos", disse Tsvangirai.
Explicou que Mugabe e o seu partido ignoravam sistematicamente as ideias do MDC e as suas sugestões no Governo e considerava este partido "como um parceiro menor".
"A menos que as reclamações do nosso partido sejam consideradas, o MDC continuará a bicotar o Governo comum com Mugabe", disse o primeiro-ministro.
Esta decisão ameaça prejudicar o acordo de partilha do poder, meticulosamente negociado pelo ex-Presidente sul-africano Thabo Mbeki e mergulhar de novo o Zimbabwe numa crise política e económica.
Parece que a decisão tomada nesta sexta-feira pelo MDC vai culminar em dois Governos paralelos.
Tsvangirai disse que o seu partido vai continuar a dirigir os Ministérios que lhe foram atribuídos e permitirá ao partido de Mugabe fazer o mesmo, sem a intervenção de um na gestão do outro.
Acrescentou que se os desacordos não forem resolvidos serão organizadas novas eleições.
No âmbito do acordo de partilha do poder, o Zimbabwe só deverá organizar novas eleições após a elaboração e a adopção de uma nova Constituição, o que continua pendente.