PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mufti líbio pede regresso do presidente do Conselho Nacional de Nova Iorque
Tripoli, Líbia (PANA) - O Mufti líbio Sadok Gueryani da Líbia exortou o presidente do Conselho Nacional de Transição, Mohammed Morgaryef, que participa atualmente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, a regressar rapidamente à Líbia devido à "situação explosiva" que prevalece no país.
Numa declaração feita quarta-feira à noite na Televisão nacional, o Mufti (académico islâmico) Sadok Gueryani invocou a situação de segurança no país e lançou um apelo para a calma e o respeito pela autoridade do Estado, tendo em conta a precariedade da segurança no país.
Ele convidou os Líbios a não participar nas manifestações previstas para sexta-feira denominadas "sexta-feira dos revolucionários", explicando que a ausência de segurança e a não formação do novo Governo poderão ser exploradas por pessoas com motivações secretas para semear confrontos e anarquia.
Segundo ele, o país faz face atualmente a uma situação marcada pela corrupção, pelo roubo de bens, pelo tráfico de droga, de armas e de seres humanos e pela luta entre frações pelo poder.
Ele denunciou uma alegada tentativa de golpe de Estado por parte de alguns, "que se recusam a submeter-se à autoridade do poder legal".
O académico criticou igualmente a profanação de mausoleus de dignitários soufis e a destruição de mesquitas.
O Governo líbio constituiu uma força especial sob dependência do Estado-Maior das Forças Armadas para estender a autoridade do Estado às regiões ainda ocupadas por grupos rebeldes armados.
-0- PANA AD/JSG/MAR/IZ 27set2012
Numa declaração feita quarta-feira à noite na Televisão nacional, o Mufti (académico islâmico) Sadok Gueryani invocou a situação de segurança no país e lançou um apelo para a calma e o respeito pela autoridade do Estado, tendo em conta a precariedade da segurança no país.
Ele convidou os Líbios a não participar nas manifestações previstas para sexta-feira denominadas "sexta-feira dos revolucionários", explicando que a ausência de segurança e a não formação do novo Governo poderão ser exploradas por pessoas com motivações secretas para semear confrontos e anarquia.
Segundo ele, o país faz face atualmente a uma situação marcada pela corrupção, pelo roubo de bens, pelo tráfico de droga, de armas e de seres humanos e pela luta entre frações pelo poder.
Ele denunciou uma alegada tentativa de golpe de Estado por parte de alguns, "que se recusam a submeter-se à autoridade do poder legal".
O académico criticou igualmente a profanação de mausoleus de dignitários soufis e a destruição de mesquitas.
O Governo líbio constituiu uma força especial sob dependência do Estado-Maior das Forças Armadas para estender a autoridade do Estado às regiões ainda ocupadas por grupos rebeldes armados.
-0- PANA AD/JSG/MAR/IZ 27set2012