PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mudanças climáticas alteram fenómeno pluviométrico em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - As mudanças climáticas têm-se manifestado em Cabo Verde através, principalmente, da alteração do comportamento do fenómeno pluviométrico, declarou sexta-feira a presidente do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) do arquipélago, Ester Araújo.
No entanto, Ester Araújo, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de lançamento do projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas, garantiu que não há registos que apontem para outras ocorrências potencialmente causadoras de catástrofes naturais, como é o caso do aumento do nível das águas do mar.
A presidente do INMG sublinhou que os impactos das mudanças climáticas só se têm feito sentir em Cabo Verde, pelo menos até agora, através da alteração do regime das chuvas, com reflexos, nomeadamente na distribuição temporal das precipitações.
De qualquer forma, a responsável da instituição que monitoriza o estado do tempo no arquipélago advertiu que, mesmo que Cabo Verde não esteja sujeito a grandes riscos no que toca à ocorrência de catástrofes naturais, “as ameaças são reais”.
Por isso, disse, justificam-se as medidas preventivas inscritas no projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas.
Trata-se de um projeto, preparado sob a direção do INMG, que vai consistir na elaboração do relatório final de uma série de atividades que vão ser desenvolvidas durante os próximos três anos.
Essas ações, acrescentou Ester Aaraújo, vão ser comunicadas à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CQNUMC) o que está a ser feito para adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e da situação atual de Cabo Verde em termos de emissões de gases com efeito estufa (GEE) e implementação dos objetivos da Convenção.
“Praticamente vai ser um levantamento e atualização das informações que já foram enviadas nas outras comunicações nacionais à Convenção Quadro das Mudanças Climáticas”, precisou.
A presidente do INMG considera a sensibilização das pessoas como um aspeto fundamental, uma vez que, embora Cabo Verde não seja considerado um poluente em relação aos gases com efeito estufa, o país deve adotar “boas práticas”, utilizando energias limpas para evitar que, no futuro, venha a ter problemas decorrentes dos impactos das mudanças climáticas.
Como um país signatário da CQNUMC, Cabo Verde tem como umas das suas principais obrigações a elaboração da Comunicação Nacional, considerada um instrumento que orienta e facilita o GEF (Global Environment Facility) no mecanismo de mobilização e fornecimento de recursos financeiros necessários para a implementação da Convenção.
Daí a necessidade de tomar medidas para se proteger, na linha dos seus compromissos internacionais, como ocorre agora com a implementação do projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas, em que o INMG tem como parceiros a Direção Geral dos Assuntos Globais do Ministério das Relações Exteriores e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
-0- PANA CS/IZ 13dez2013
No entanto, Ester Araújo, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de lançamento do projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas, garantiu que não há registos que apontem para outras ocorrências potencialmente causadoras de catástrofes naturais, como é o caso do aumento do nível das águas do mar.
A presidente do INMG sublinhou que os impactos das mudanças climáticas só se têm feito sentir em Cabo Verde, pelo menos até agora, através da alteração do regime das chuvas, com reflexos, nomeadamente na distribuição temporal das precipitações.
De qualquer forma, a responsável da instituição que monitoriza o estado do tempo no arquipélago advertiu que, mesmo que Cabo Verde não esteja sujeito a grandes riscos no que toca à ocorrência de catástrofes naturais, “as ameaças são reais”.
Por isso, disse, justificam-se as medidas preventivas inscritas no projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas.
Trata-se de um projeto, preparado sob a direção do INMG, que vai consistir na elaboração do relatório final de uma série de atividades que vão ser desenvolvidas durante os próximos três anos.
Essas ações, acrescentou Ester Aaraújo, vão ser comunicadas à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CQNUMC) o que está a ser feito para adaptar e mitigar os efeitos das mudanças climáticas e da situação atual de Cabo Verde em termos de emissões de gases com efeito estufa (GEE) e implementação dos objetivos da Convenção.
“Praticamente vai ser um levantamento e atualização das informações que já foram enviadas nas outras comunicações nacionais à Convenção Quadro das Mudanças Climáticas”, precisou.
A presidente do INMG considera a sensibilização das pessoas como um aspeto fundamental, uma vez que, embora Cabo Verde não seja considerado um poluente em relação aos gases com efeito estufa, o país deve adotar “boas práticas”, utilizando energias limpas para evitar que, no futuro, venha a ter problemas decorrentes dos impactos das mudanças climáticas.
Como um país signatário da CQNUMC, Cabo Verde tem como umas das suas principais obrigações a elaboração da Comunicação Nacional, considerada um instrumento que orienta e facilita o GEF (Global Environment Facility) no mecanismo de mobilização e fornecimento de recursos financeiros necessários para a implementação da Convenção.
Daí a necessidade de tomar medidas para se proteger, na linha dos seus compromissos internacionais, como ocorre agora com a implementação do projeto da Terceira Comunicação Nacional de Cabo Verde sobre as Mudanças Climáticas, em que o INMG tem como parceiros a Direção Geral dos Assuntos Globais do Ministério das Relações Exteriores e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
-0- PANA CS/IZ 13dez2013