PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Muçulmanos pedem eleições pacíficas no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O presidente da Comunidade Islâmica do Burundi (COMIBU), Cheikh Sidiki Kajandi, aproveitou a oração de fim do mês sagrado de jejum para os muçulmanos para pedir ao Burundi e aos seus líderes para fazer tudo para garantir eleições "pacíficas" e "justas" no país em 2015.
"A festa surge num momento em que nos preparamos para eleições importantes e é uma boa oportunidade de pedir, sobretudo aos muçulmanos, para dar primeiro o exemplo respeitando as leis para que o país tenha eleições livres e pacíficas" em 2015, afirmou o líder religioso.
A comunidade muçulmana no Burundi representa apenas 10% da população total (cerca de 10 milhões de habitantes) e fica geralmente fora das disputas políticas para se dedicar a obras de caridade, como a construção de escolas corânicas e de ensino geral ou de mesquitas.
Este posicionamento é oposto ao da primeira religião do país, a Igreja Católica, cujos prelados emitem facilmente opiniões sobre questões políticas no Burundi.
Na sua última posição mais espetacular, a Conferência dos Bispos Católicos do Burundi opôs-se no ano passado ao projeto do Governo de revisão da Constituição para permitir um terceiro mandato presidencial nas eleições de 2015.
O Parlamento posteriormente rejeitou o projeto de lei do Governo e a Constituição de 2005 vai reger as eleições de 2015.
A poderosa Igreja Católica do Burundi também influencia facilmente o eleitorado através de fiéis que representam mais de 75% da população total do país.
-0- PANA FB/DIM/TON 28julho2014
"A festa surge num momento em que nos preparamos para eleições importantes e é uma boa oportunidade de pedir, sobretudo aos muçulmanos, para dar primeiro o exemplo respeitando as leis para que o país tenha eleições livres e pacíficas" em 2015, afirmou o líder religioso.
A comunidade muçulmana no Burundi representa apenas 10% da população total (cerca de 10 milhões de habitantes) e fica geralmente fora das disputas políticas para se dedicar a obras de caridade, como a construção de escolas corânicas e de ensino geral ou de mesquitas.
Este posicionamento é oposto ao da primeira religião do país, a Igreja Católica, cujos prelados emitem facilmente opiniões sobre questões políticas no Burundi.
Na sua última posição mais espetacular, a Conferência dos Bispos Católicos do Burundi opôs-se no ano passado ao projeto do Governo de revisão da Constituição para permitir um terceiro mandato presidencial nas eleições de 2015.
O Parlamento posteriormente rejeitou o projeto de lei do Governo e a Constituição de 2005 vai reger as eleições de 2015.
A poderosa Igreja Católica do Burundi também influencia facilmente o eleitorado através de fiéis que representam mais de 75% da população total do país.
-0- PANA FB/DIM/TON 28julho2014