PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Muçulmanos maurícios manifestam-se contra proibição do véu em França
Por-Louis, ilhas Maurícias (PANA) – Cerca de 50 membros da organização islâmica « Hizb-ut-Tahrir », dos quais várias mulheres veladas, manifestaram-se pacificamente esta sexta-feira à tarde diante da sede da Embaixada de França em Port-Louis, contra a lei da proibição do porte do véu em França.
Os manifestantes apresentaram-se munidos de cartazes sobre os quais se podia ler inscrições como "Mulheres Muçulmanas, Mulheres de Honra", "Só o Islão Protege a Mulher", "Mulheres Ocidentais : Objeto Sexual" e " Não à Nudez Europeia", entre outras.
Também entoaram diversos slogans durante uma hora, antes de o principal animador deste movimento, Fadlul Rahmaan, tomar a palavra.
Ele lembrou que, através desta lei, toda mulher muçulmana velada a nível do rosto num local público é obrigada a descobrir-se ou a pagar uma multa de 150 euros ou será chamada a receber aulas francesas de cidadania.
"Esta lei estipula igualmente que todo homem que pressionar os membros femininos da sua família a vestir o véu (niqab) será condenado a pagar uma multa de 30 mil euros ou a uma pena de prisão de um ano. Ao forçar as mulheres muçulmanas a retirar o véu, o Governo francês expõe as fraquezas, as carências e outros defeitos do liberalismo secular ocidental", declarou Rahman.
Isto constitui, segundo ele, « um apartheid religioso ».
Rahman afirmou que as justificações para apoiar esta proibição de porte do véu são ridículas, argumentando que se trata de "criminalizar a mulher muçulmana para a tornar livre, livrá-la dos seus direitos e estigmatizá-la para a proteger".
O animador de « Hizb-ut-Tahrir » afirmou igualmente que o Parlamento francês, composto principalmente de homens, estava a ditar à mulher muçulmana a sua forma de vestir-se e a ordená-la a pensar diversamente ameaçando-a com multas.
"As mulheres muçulmanas não têm nenhuma lição de dignidade feminina a aprender dos Estados laicos que celebram as praias com os seios descobertos e ilegalizam os modos da modéstia", indicou.
"A proibição do hijab na escola provou aos muçulmanos e aos não muçulmanos que França tem um problema com o Islão. Porquê que este país tem problema com um pedaço de tecido e a decisão pessoal das mulheres muçulmanas de se cobrir?, interrogou-se.
-0- PANA NA/JSG/IBA/FK/IZ 22abril2011
Os manifestantes apresentaram-se munidos de cartazes sobre os quais se podia ler inscrições como "Mulheres Muçulmanas, Mulheres de Honra", "Só o Islão Protege a Mulher", "Mulheres Ocidentais : Objeto Sexual" e " Não à Nudez Europeia", entre outras.
Também entoaram diversos slogans durante uma hora, antes de o principal animador deste movimento, Fadlul Rahmaan, tomar a palavra.
Ele lembrou que, através desta lei, toda mulher muçulmana velada a nível do rosto num local público é obrigada a descobrir-se ou a pagar uma multa de 150 euros ou será chamada a receber aulas francesas de cidadania.
"Esta lei estipula igualmente que todo homem que pressionar os membros femininos da sua família a vestir o véu (niqab) será condenado a pagar uma multa de 30 mil euros ou a uma pena de prisão de um ano. Ao forçar as mulheres muçulmanas a retirar o véu, o Governo francês expõe as fraquezas, as carências e outros defeitos do liberalismo secular ocidental", declarou Rahman.
Isto constitui, segundo ele, « um apartheid religioso ».
Rahman afirmou que as justificações para apoiar esta proibição de porte do véu são ridículas, argumentando que se trata de "criminalizar a mulher muçulmana para a tornar livre, livrá-la dos seus direitos e estigmatizá-la para a proteger".
O animador de « Hizb-ut-Tahrir » afirmou igualmente que o Parlamento francês, composto principalmente de homens, estava a ditar à mulher muçulmana a sua forma de vestir-se e a ordená-la a pensar diversamente ameaçando-a com multas.
"As mulheres muçulmanas não têm nenhuma lição de dignidade feminina a aprender dos Estados laicos que celebram as praias com os seios descobertos e ilegalizam os modos da modéstia", indicou.
"A proibição do hijab na escola provou aos muçulmanos e aos não muçulmanos que França tem um problema com o Islão. Porquê que este país tem problema com um pedaço de tecido e a decisão pessoal das mulheres muçulmanas de se cobrir?, interrogou-se.
-0- PANA NA/JSG/IBA/FK/IZ 22abril2011