PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Muçulmanos exigem expulsão de embaixador de França do Sudão
Cartum, Sudão (PANA) - Cerca de 50 Sudaneses de confissão muçulmana exigiram a expulsão do embaixador de França no Sudão para protestar contra a autorização do Governo francês que permitiu uma vez mais à revista Charlie Hebdo divulgar caricaturas do profeta Maomé julgadas anti-islâmicas e difamatórias por estes manifestantes.
Durante um vasto comício decorrido a alguns metros da mesquita de Cartum, depois da oração de sexta-feira, os muçulmanos sudaneses, numerosos, gritaram slogans hostis à revista francesa.
O Conselho Sudanês dos Sábios Muçulmanos (SMSB) exortou, quinta-feira, todos os muçulmanos sudaneses a saírem em massa depois da oração de sexta-feira para protestarem e condenarem o jornal Charlie Hebdo e suas publicações.
Segundo a rádio oficial do país, Omdurman, três milhões de exemplares de caricaturas do profeta Maomé foram divulgados em sinal de insultos ao profeta do Islão.
As instalações do jornal Charlie Hebdo foram atacadas no início de janeiro corrente por ter ridicularizado o Estado Islâmico no Iraque e na Síria numa caricatura que algumas pessoas consideram como uma ofensa ao profeta Maomé, ofendendo e descontentando assim vários países muçulmanos.
O ataque contra Charlie Hebdo custou a vida a 12 pessoas, na sua maioria jornalistas, incluindo o editor em chefe do jornal.
O presidente do Conselho Sudanês dos Sábios, Mohamed Osman Salih, declarou num comunicado divulgado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA) que estas manifestações vão continuar até que o Governo francês pare com "este ato repreensível".
Salih considera as caricaturas do jornal Charlie Hebdo como um insulto ao Islão, exigindo,y em nome do Conselho, desculpas do Governo francês a respeito da religião Islâmica.
Além disso, ele apelou a todos os Governos islâmicos, no caso de recusa a desculpas por parte do Governo francês, para denunciarem "este ato hediondo" que, segundo ele, viola todas as leis internacionais, as convenções e os tratados.
-0- PANA MO/VAO/BAD/BEH/MAR/DD 17jan2015
Durante um vasto comício decorrido a alguns metros da mesquita de Cartum, depois da oração de sexta-feira, os muçulmanos sudaneses, numerosos, gritaram slogans hostis à revista francesa.
O Conselho Sudanês dos Sábios Muçulmanos (SMSB) exortou, quinta-feira, todos os muçulmanos sudaneses a saírem em massa depois da oração de sexta-feira para protestarem e condenarem o jornal Charlie Hebdo e suas publicações.
Segundo a rádio oficial do país, Omdurman, três milhões de exemplares de caricaturas do profeta Maomé foram divulgados em sinal de insultos ao profeta do Islão.
As instalações do jornal Charlie Hebdo foram atacadas no início de janeiro corrente por ter ridicularizado o Estado Islâmico no Iraque e na Síria numa caricatura que algumas pessoas consideram como uma ofensa ao profeta Maomé, ofendendo e descontentando assim vários países muçulmanos.
O ataque contra Charlie Hebdo custou a vida a 12 pessoas, na sua maioria jornalistas, incluindo o editor em chefe do jornal.
O presidente do Conselho Sudanês dos Sábios, Mohamed Osman Salih, declarou num comunicado divulgado pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA) que estas manifestações vão continuar até que o Governo francês pare com "este ato repreensível".
Salih considera as caricaturas do jornal Charlie Hebdo como um insulto ao Islão, exigindo,y em nome do Conselho, desculpas do Governo francês a respeito da religião Islâmica.
Além disso, ele apelou a todos os Governos islâmicos, no caso de recusa a desculpas por parte do Governo francês, para denunciarem "este ato hediondo" que, segundo ele, viola todas as leis internacionais, as convenções e os tratados.
-0- PANA MO/VAO/BAD/BEH/MAR/DD 17jan2015