PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimentos rebeldes e Governo exigem cessação de hostilidades no Mali
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, medianeiro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para o Mali, recebeu juntos, terça-feira em Ouagadougou, o Movimento Nacional para a Libertação do Azawad (MNLA), o Grupo Ansa Dine e uma delegação oficial do Governo maliano, para discutir sobre as perspetivas de saída de crise no Norte-Mali e uma cessação efetiva das hostilidades.
O Presidente Compaoré lembrou aos dois movimentos armados, que ocupararam o norte maliano, e à delegação maliana as exigências da CEDEAO e da comunidade internacional em matéria de saída de crise, insistindo na integridade territorial do Mali e na laicidade da República maliana.
No termo das trocas, as três delegações sublinharam a necessidade de criar um quadro de diálogo inter-maliano inclusivo que envolvesse representantes das diferentes comunidades que vivem no Norte do Mali.
De acordo com um comunicado final deste encontro, os participantes decidiram conformar-se com nomeadamente aos princípios de recurso ao diálogo e à negociação para a resolução política da crise, o respeito pela unidade nacional e pela integridade territorial do Mali, o respeito pela dignidade humana, pelas liberdades fundamentais e religiosas.
As partes em conflito reconheram igualmente a necessidade de rejeitar qualquer forma de terrorismo e de extremismo.
Além disso, os protagonistas malianos decidem observar uma cessação das hostilidades e evitar qualquer forma de exação e de violência a respeito das populações civis e quaisquer formas de incitação à violência.
A delegação governamental maliana reafirmou que o engajamento de respeitar a unidade nacional, a integridade do território, a forma republicana e a laicidade é um pressuposto à abertura do diálogo.
As delegações dos dois grupos armados malianos reiteraram a sua disponibilidade para o diálogo e exprimiram ao medianeiro e à delegação governamental as suas reivindicações.
Ansar Dine, o MNLA e a delegação maliana vão reunir-se muito brevemente segundo um calendário estabelecido pela mediação burkinabe para continuar o diálogo político.
Após discussões abertos, francos e fraternas, as três delegações reconheram a necessidade de criar um quadro de diálogo inter-maliano, inclusivo que envolve os representantes das diferentes comunidades que vivem no Norte do Mali.
No quadro deste diálogo, elas decidem conformar-se com os princípios de recurso ao diálogo e à negociação para a resolução política da crise para uma solução definitiva e equitativa da crise.
Além disso, a criação das condições necessárias ao regresso dos refugiados e das pessoas deslocadas, as partes sugeriram a criação dum ambiente de segurança livre de quaisquer formas de terrorismo e de criminalidade transfronteiriça organizada, lê-se no comunicado.
-0- PANA IS/JSG/MAR/DD 5dez2012
O Presidente Compaoré lembrou aos dois movimentos armados, que ocupararam o norte maliano, e à delegação maliana as exigências da CEDEAO e da comunidade internacional em matéria de saída de crise, insistindo na integridade territorial do Mali e na laicidade da República maliana.
No termo das trocas, as três delegações sublinharam a necessidade de criar um quadro de diálogo inter-maliano inclusivo que envolvesse representantes das diferentes comunidades que vivem no Norte do Mali.
De acordo com um comunicado final deste encontro, os participantes decidiram conformar-se com nomeadamente aos princípios de recurso ao diálogo e à negociação para a resolução política da crise, o respeito pela unidade nacional e pela integridade territorial do Mali, o respeito pela dignidade humana, pelas liberdades fundamentais e religiosas.
As partes em conflito reconheram igualmente a necessidade de rejeitar qualquer forma de terrorismo e de extremismo.
Além disso, os protagonistas malianos decidem observar uma cessação das hostilidades e evitar qualquer forma de exação e de violência a respeito das populações civis e quaisquer formas de incitação à violência.
A delegação governamental maliana reafirmou que o engajamento de respeitar a unidade nacional, a integridade do território, a forma republicana e a laicidade é um pressuposto à abertura do diálogo.
As delegações dos dois grupos armados malianos reiteraram a sua disponibilidade para o diálogo e exprimiram ao medianeiro e à delegação governamental as suas reivindicações.
Ansar Dine, o MNLA e a delegação maliana vão reunir-se muito brevemente segundo um calendário estabelecido pela mediação burkinabe para continuar o diálogo político.
Após discussões abertos, francos e fraternas, as três delegações reconheram a necessidade de criar um quadro de diálogo inter-maliano, inclusivo que envolve os representantes das diferentes comunidades que vivem no Norte do Mali.
No quadro deste diálogo, elas decidem conformar-se com os princípios de recurso ao diálogo e à negociação para a resolução política da crise para uma solução definitiva e equitativa da crise.
Além disso, a criação das condições necessárias ao regresso dos refugiados e das pessoas deslocadas, as partes sugeriram a criação dum ambiente de segurança livre de quaisquer formas de terrorismo e de criminalidade transfronteiriça organizada, lê-se no comunicado.
-0- PANA IS/JSG/MAR/DD 5dez2012