PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimentos de Azawad reafirmam recusa de acordo de paz no Mali
Túnis, Tunísia (PANA) - A assinatura sexta-feira última em Bamako do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional entre o Governo maliano e alguns movimentos “não envolve a Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA) antes da conclusão das discussões previstas no pré-acordo de Argel”, declarou a CMA num comunicado transmitido à PANA.
Neste comunicado, a CMA reitera a sua disponibilidade de continuar e dialogar enquanto respeita as cláusulas relativas ao cessar-fogo de 23 de maio de 2014 e à declaração de cessação das hostilidades de 24 de julho de 2014, reafirmada a 19 de fevereiro último.
Diz ainda que acolhe favoravelmente o apelo lançado neste sentido pelo Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, ao qual ela responde por "uma mão estendida convidando-o para discussões francas e sinceras após a assinatura".
Por outro lado, a CMA declara-se surpreendida com a aposição de novas assinaturas de indivíduos ou grupos que, segundo ela, nunca foram habilitados, muito menos reconhecidos no processo,
Por isso, interpela a mediação para velar por esta etapa particularmente decisiva do processo, para que "tais maquinações não minem os esforços da comunidade internacional e impeçam o seu curso normal".
"Reafirmamos a nossa disponibilidade plena de continuar o processo pela via do diálogo e negociação, único meio para uma solução verdadeira, justa e equitativa para o conflito", acrescenta o comunicado.
Face à deterioração da situação de segurança no terreno, e particularmente em Menaka, a CMA apela à Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA) "para assumir todas as suas responsabilidades, afastando-se das milícias comunitárias pró-governamentais, pondo imediatamente termo à sua coabitação com elas na cidade", sublinha ainda o comunicado.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 18maio2015
Neste comunicado, a CMA reitera a sua disponibilidade de continuar e dialogar enquanto respeita as cláusulas relativas ao cessar-fogo de 23 de maio de 2014 e à declaração de cessação das hostilidades de 24 de julho de 2014, reafirmada a 19 de fevereiro último.
Diz ainda que acolhe favoravelmente o apelo lançado neste sentido pelo Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, ao qual ela responde por "uma mão estendida convidando-o para discussões francas e sinceras após a assinatura".
Por outro lado, a CMA declara-se surpreendida com a aposição de novas assinaturas de indivíduos ou grupos que, segundo ela, nunca foram habilitados, muito menos reconhecidos no processo,
Por isso, interpela a mediação para velar por esta etapa particularmente decisiva do processo, para que "tais maquinações não minem os esforços da comunidade internacional e impeçam o seu curso normal".
"Reafirmamos a nossa disponibilidade plena de continuar o processo pela via do diálogo e negociação, único meio para uma solução verdadeira, justa e equitativa para o conflito", acrescenta o comunicado.
Face à deterioração da situação de segurança no terreno, e particularmente em Menaka, a CMA apela à Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização no Mali (MINUSMA) "para assumir todas as suas responsabilidades, afastando-se das milícias comunitárias pró-governamentais, pondo imediatamente termo à sua coabitação com elas na cidade", sublinha ainda o comunicado.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 18maio2015