PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimentos armados malianos resistem a pré-acordo de paz de Argel
Bamako, Mali (PANA) – A Coordenação dos Movimentos Armados (CMA) do Mali recusou-se a assinar o acordo de paz alcançado, a 11 de março último em Argel (Argélia), pelo Governo maliano e por vários movimentos armados do norte favoráveis à paz, soube a PANA de fonte próxima das negociações.
Os movimentos armados liderados pela CMA exprimiram a sua oposição ao acordo no termo do seu primeiro encontro, terça-feira, com os membros da mediação e diplomatas da União Europeia (UE) e da União Africana (UA), em Kidal (extremo norte do Mali).
Alegando o facto de que os seus militantes são hostis à assinatura do Acordo de Argel que constitui, para ela, um documento de trabalho básico, a CMA, composta pelo Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) e pelos seus aliados, diz não estar pronta para o assinar, devido a «insuficiências » constatadas no conteúdo deste acordo.
"Receando pelas consequências desastrosas de um acordo de paz que não leva em consideração as fontes fundamentais dum diferendo político e histórico, a CMA exige um reconhecimento e a reparação pelo Estado maliano dos diferentes crimes que cometeu desde 1963 no Azawad", reclama a CMA.
Ela considera "insuficiente" o conteúdo do Acordo de Argel proposto pela mediação internacional relativo às reivindicações do povo de Azawad e lembra que o conflito entre o Azawad e o Estado maliano "é intrinsecamente político e deve ser analisado como tal".
Entre as reivindicações para assinar o Acordo de Argel, figura também o reconhecimento pelo Estado maliano de Azawad enquanto entidade política, jurídica e territorial.
No acordo, a palavra Azawad, que é mencionada raramente no documento, é considerada como designativa de uma zona cultural e não de uma entidade política.
Segundo fontes diplomáticas, o encontro de terça-feira em Kidal, entre os grupos armados rebeldes sob a égide do MNLA (independendista) e a mediação internacional não deu nenhum resultado imediato, e a rebelião deseja que as negociações continuem entre a CMA, a mediação e o Governo maliano.
A CMA pediu à mediação internacional tempo para se reunir com os seus militantes na base em Kidal, antes de rubricar o acordo, enquanto todas as outras partes o assinaram, a 1 de março último em Argel, capital argelina.
Nos últimos dias, informações provenientes de Kidal, na sequência de comícios, assembleias gerais e outros encontros entre os responsáveis da CMA e militantes, dão conta da reticência dos militantes para a assinatura deste acordo.
-0- PANA GT/IS/IBA/FK/IZ 18março2015
Os movimentos armados liderados pela CMA exprimiram a sua oposição ao acordo no termo do seu primeiro encontro, terça-feira, com os membros da mediação e diplomatas da União Europeia (UE) e da União Africana (UA), em Kidal (extremo norte do Mali).
Alegando o facto de que os seus militantes são hostis à assinatura do Acordo de Argel que constitui, para ela, um documento de trabalho básico, a CMA, composta pelo Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) e pelos seus aliados, diz não estar pronta para o assinar, devido a «insuficiências » constatadas no conteúdo deste acordo.
"Receando pelas consequências desastrosas de um acordo de paz que não leva em consideração as fontes fundamentais dum diferendo político e histórico, a CMA exige um reconhecimento e a reparação pelo Estado maliano dos diferentes crimes que cometeu desde 1963 no Azawad", reclama a CMA.
Ela considera "insuficiente" o conteúdo do Acordo de Argel proposto pela mediação internacional relativo às reivindicações do povo de Azawad e lembra que o conflito entre o Azawad e o Estado maliano "é intrinsecamente político e deve ser analisado como tal".
Entre as reivindicações para assinar o Acordo de Argel, figura também o reconhecimento pelo Estado maliano de Azawad enquanto entidade política, jurídica e territorial.
No acordo, a palavra Azawad, que é mencionada raramente no documento, é considerada como designativa de uma zona cultural e não de uma entidade política.
Segundo fontes diplomáticas, o encontro de terça-feira em Kidal, entre os grupos armados rebeldes sob a égide do MNLA (independendista) e a mediação internacional não deu nenhum resultado imediato, e a rebelião deseja que as negociações continuem entre a CMA, a mediação e o Governo maliano.
A CMA pediu à mediação internacional tempo para se reunir com os seus militantes na base em Kidal, antes de rubricar o acordo, enquanto todas as outras partes o assinaram, a 1 de março último em Argel, capital argelina.
Nos últimos dias, informações provenientes de Kidal, na sequência de comícios, assembleias gerais e outros encontros entre os responsáveis da CMA e militantes, dão conta da reticência dos militantes para a assinatura deste acordo.
-0- PANA GT/IS/IBA/FK/IZ 18março2015