PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimento sócio-político maurício contesta APE
Port-Louis- ilhas Maurícias (PANA) -- Um movimento sócio- político maurício, Rezistans ek Alternativ, pediu sexta- feira ao Governo maurício para congelar o Acordo de Parceria Económico (APE) com a União Europeia (UE) cuja assinatura interina está prevista para sábado próximo em Grand Baie, no sul da ilha.
"Nós pedimos ao Governo maurício para convocar o Parlamento a fim de permitir aos parlamentares debaterem este documento antes que este acordo interino seja assinado", declararam Roody Muneean e Ashok Subron, ambos dois líderes do movimento.
Segundo eles, alguns tecnocratas, que estão de acordo com alguns ministros, estão a forçar o país a assinar acordos quase irreversíveis sem que a população e os parlamentares estejam ao corrente do seu conteúdo e das suas consequências na economia maurícia e nas gerações futuras.
Muneean e Subron estimam que estes tecnocratas e as elites não titaram as lições do passado.
"Os acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC) assinados apressadamente pela ilhas Maurícias e por outros países foram nefastos em vários países em desenvolvimento", recordaram os dois responsáveis maurícios.
Preveniram que o acordo interino, que vai ser rubricado este sábado, nunca foi discutido entre o Governo e a sociedade civil nas ilhas Maurícias.
Eles denunciaram a exclusão total do movimento sindical, dos pequenos produtores e das pequenas indústrias, das organizações dos pescadores e das dos consumidores e de outros movimentos de cidadãos deste processo de negociações.
"Os que beneficiarem de maneira substancial dos APE não são os que deverão sofrer das suas consequências", sublinharam.
Ao citar um estudo do Governo maurício de 2004, eles disseram que as ilhas Maurícias não ganharão nada assinando estes acordos que reduzirão os rendimentos aduaneiros da ilha em 54 por cento ameaçando assim cerca de 60 mil empregos.
"Os APE não melhorarão as condições de vida da população.
Só vão fechar as nossas economias numa estratégia neo-colonial de exportação baseada numa mão-de-obra barata e em condições degradantes de trabalho para as nossas populações", acrescentaram.
Na sua óptica, os APE não favorecem o desenvolvimento das ilhas Maurícias e de África mas engendrará cada vez mais lucros para as empresas europeias e poucos ganhos lcais", concluíram os dois líderes deste movimento.
"Nós pedimos ao Governo maurício para convocar o Parlamento a fim de permitir aos parlamentares debaterem este documento antes que este acordo interino seja assinado", declararam Roody Muneean e Ashok Subron, ambos dois líderes do movimento.
Segundo eles, alguns tecnocratas, que estão de acordo com alguns ministros, estão a forçar o país a assinar acordos quase irreversíveis sem que a população e os parlamentares estejam ao corrente do seu conteúdo e das suas consequências na economia maurícia e nas gerações futuras.
Muneean e Subron estimam que estes tecnocratas e as elites não titaram as lições do passado.
"Os acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC) assinados apressadamente pela ilhas Maurícias e por outros países foram nefastos em vários países em desenvolvimento", recordaram os dois responsáveis maurícios.
Preveniram que o acordo interino, que vai ser rubricado este sábado, nunca foi discutido entre o Governo e a sociedade civil nas ilhas Maurícias.
Eles denunciaram a exclusão total do movimento sindical, dos pequenos produtores e das pequenas indústrias, das organizações dos pescadores e das dos consumidores e de outros movimentos de cidadãos deste processo de negociações.
"Os que beneficiarem de maneira substancial dos APE não são os que deverão sofrer das suas consequências", sublinharam.
Ao citar um estudo do Governo maurício de 2004, eles disseram que as ilhas Maurícias não ganharão nada assinando estes acordos que reduzirão os rendimentos aduaneiros da ilha em 54 por cento ameaçando assim cerca de 60 mil empregos.
"Os APE não melhorarão as condições de vida da população.
Só vão fechar as nossas economias numa estratégia neo-colonial de exportação baseada numa mão-de-obra barata e em condições degradantes de trabalho para as nossas populações", acrescentaram.
Na sua óptica, os APE não favorecem o desenvolvimento das ilhas Maurícias e de África mas engendrará cada vez mais lucros para as empresas europeias e poucos ganhos lcais", concluíram os dois líderes deste movimento.