PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimento rebelde tchadiano interpela CNT sobre desaparecimento de seu líder
Paris, França (PANA) – O responsável das Relações Externas do Movimento para a Democraica e Justiça no Tchad (MDJT, reblião), Ousmane Hissein, interpelou as novas autoridades líbias sobre o desaparecimento de Youssouf Togoïmi, presidente fundador deste movimento ocorrido a 24 de setembro de 2002 após se recusar a assinar um acordo de paz patrocinado por Tripoli.
« Exigimos das novas autoridades de Tripoli um interrogatório ao antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Líbia, Moussa Koussa, que foi na altura dos factos o primeiro responsável dos serviços de inteligência de 1994 a 2009. Se ele estiver em vida, tem de se explicar. Se não, há arquivos a consultar. Em todo caso, queremos que se diga a verdade sobre a sorte de Togoïmi", declarou Ousmane Hissein à PANA em Paris.
Ministro em vários Governos de Idriss Déby de 1990 a 1997, Youssouf Togoïmi, após divergências com o chefe de Estado tchadiano, entra em dissisdência e forma em abril de 1998 o MDJT.
Ferido após ter acidentalmente acionado uma mina no norte do Tchad, o fundador do MDJT desaparece misteriosamente a 24 de setembro de 2002 enquanto estava em tratamento médico num hospital militar de Tripoli, capital líbia.
Moussa Koussa, então chefe dos serviços secretos, teria visitado Togoïmi no hospital, indicou o responsável das Relações Estexnas do MDJT, acrescentando que no dia seguinte a esta visita, o chefe do movimento rebelde tchadiano é declarado morto, "sem que se entregasse o seu corpo”.
« Na sequência deste desaparecimento, vários dos nossos militantes residentes na Líbia foram raptados pelos Líbios e muitos outros não voltaram a ser vistos até agora", afirmou Hissein à PANA.
O responsável das Relações Externas do MDJT, que acusa o regime tchadiano de cumplicidade neste desaparecimento, suguere ao Conselho Nacional de Transição (CNT, no poder na Líbia) a instauraação duma comissão para elucidar este assunto.
-0- PANA BM/TBM/IBA/MAR/IZ 26setembro2011
« Exigimos das novas autoridades de Tripoli um interrogatório ao antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Líbia, Moussa Koussa, que foi na altura dos factos o primeiro responsável dos serviços de inteligência de 1994 a 2009. Se ele estiver em vida, tem de se explicar. Se não, há arquivos a consultar. Em todo caso, queremos que se diga a verdade sobre a sorte de Togoïmi", declarou Ousmane Hissein à PANA em Paris.
Ministro em vários Governos de Idriss Déby de 1990 a 1997, Youssouf Togoïmi, após divergências com o chefe de Estado tchadiano, entra em dissisdência e forma em abril de 1998 o MDJT.
Ferido após ter acidentalmente acionado uma mina no norte do Tchad, o fundador do MDJT desaparece misteriosamente a 24 de setembro de 2002 enquanto estava em tratamento médico num hospital militar de Tripoli, capital líbia.
Moussa Koussa, então chefe dos serviços secretos, teria visitado Togoïmi no hospital, indicou o responsável das Relações Estexnas do MDJT, acrescentando que no dia seguinte a esta visita, o chefe do movimento rebelde tchadiano é declarado morto, "sem que se entregasse o seu corpo”.
« Na sequência deste desaparecimento, vários dos nossos militantes residentes na Líbia foram raptados pelos Líbios e muitos outros não voltaram a ser vistos até agora", afirmou Hissein à PANA.
O responsável das Relações Externas do MDJT, que acusa o regime tchadiano de cumplicidade neste desaparecimento, suguere ao Conselho Nacional de Transição (CNT, no poder na Líbia) a instauraação duma comissão para elucidar este assunto.
-0- PANA BM/TBM/IBA/MAR/IZ 26setembro2011