PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimento rebelde apela para cessação de hostilidades no Mali
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Ansar Dine, um dos grupos islamitas que ocupam o norte do Mali, declarou-se pronto para se engajar "imediatamente" num processo de diálogo político com as autoridades de transição do país.
Este compromisso foi assumido no termo de uma sessão de trabalho, terça-feira, em Ouagadougou, com o Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, medianeiro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) na crise maliana.
A nova postura do grupo islamita visa desembocar numa cessação completa das hostilidades, no respeito dos direitos e das liberdades fundamentais, no regresso das pessoas deslocadas e refugiadas e na criação de um ambiente propício à adopção e à aplicação de um acordo global de paz, que trate de todas as causas profundas da crise.
Despachada para Ouagadougou no quadro das negociações de paz e conduzida por Alghabass Ag Intalla, membro do grupo, a delegação recomendou ao medianeiro da CEDEAO a instauração de um "quadro de diálogo que compreenda a delegação do Governo de transição do Mali, os representantes dos movimentos armados malianos, a Argélia, bem como outros parceiros da comunidade internacional".
Para além disso, o grupo Ansar Dine comprometeu-se a observar uma cessação total das hostilidades, garantir a livre circulação de pessoas e bens e facilitar a assistência humanitária nas zonas sob seu controlo.
Ansar Dine rejeita igualmente qualquer forma de extremismo e de terrorismo e promete lutar contra a criminalidade transfronteiriça organizada.
Após esta mensagem, o chefe da diplomacia burkinabe, Djibrill Bassolé, felicitou o grupo Ansar Dine, convidando os seus membros a "traduzir de maneira efetiva, por atos e comportamentos de todos os dias, a sua vontade de ir para a paz".
Djibril Bassolé emitiu o desejo de que o apelo do Grupo Ansar Dine seja ouvido e que em todas as regiões do norte do Mali todos os grupos observem efetivamente uma cessação completa das hostilidades e abstenham-se de atos, exações que aumentam as provocações inúteis"..
Ele convidou o Governo de transição do Mali a "designar a sua delegação que poderá entrar em contacto direto com os movimentos armados malianos com o objetivo de normalizar a situação no norte do Mali e criar as condições para que, pelo diálogo, as verdadeiras causas da crise maliana possam ser resolvidas".
Esta reunião com o grupo Ansar Dine surge nas vésperas de uma Cimiera Extraordinária da CEDEAO sobre o Mali que deve decorrer em Abuja, na Nigéria.
-0- PANA IS/JSG/MAR/IZ 08nov2012
Este compromisso foi assumido no termo de uma sessão de trabalho, terça-feira, em Ouagadougou, com o Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, medianeiro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) na crise maliana.
A nova postura do grupo islamita visa desembocar numa cessação completa das hostilidades, no respeito dos direitos e das liberdades fundamentais, no regresso das pessoas deslocadas e refugiadas e na criação de um ambiente propício à adopção e à aplicação de um acordo global de paz, que trate de todas as causas profundas da crise.
Despachada para Ouagadougou no quadro das negociações de paz e conduzida por Alghabass Ag Intalla, membro do grupo, a delegação recomendou ao medianeiro da CEDEAO a instauração de um "quadro de diálogo que compreenda a delegação do Governo de transição do Mali, os representantes dos movimentos armados malianos, a Argélia, bem como outros parceiros da comunidade internacional".
Para além disso, o grupo Ansar Dine comprometeu-se a observar uma cessação total das hostilidades, garantir a livre circulação de pessoas e bens e facilitar a assistência humanitária nas zonas sob seu controlo.
Ansar Dine rejeita igualmente qualquer forma de extremismo e de terrorismo e promete lutar contra a criminalidade transfronteiriça organizada.
Após esta mensagem, o chefe da diplomacia burkinabe, Djibrill Bassolé, felicitou o grupo Ansar Dine, convidando os seus membros a "traduzir de maneira efetiva, por atos e comportamentos de todos os dias, a sua vontade de ir para a paz".
Djibril Bassolé emitiu o desejo de que o apelo do Grupo Ansar Dine seja ouvido e que em todas as regiões do norte do Mali todos os grupos observem efetivamente uma cessação completa das hostilidades e abstenham-se de atos, exações que aumentam as provocações inúteis"..
Ele convidou o Governo de transição do Mali a "designar a sua delegação que poderá entrar em contacto direto com os movimentos armados malianos com o objetivo de normalizar a situação no norte do Mali e criar as condições para que, pelo diálogo, as verdadeiras causas da crise maliana possam ser resolvidas".
Esta reunião com o grupo Ansar Dine surge nas vésperas de uma Cimiera Extraordinária da CEDEAO sobre o Mali que deve decorrer em Abuja, na Nigéria.
-0- PANA IS/JSG/MAR/IZ 08nov2012