PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimento juvenil apela para greve nacional no Egipto
Cidade do Cairo- Egipto (PANA) -- Para marcar o aniversário duma campanha nacional de boicote, organizada há um ano, o chamado Movimento dos Jovens de 6 de Abril apelou, segunda-feira, para uma outra greve nacional no Egipto, agendada para Abril próximo, a fim de protestar contra a inflação galopante, a corrupção e a repressão política, constatou a PANA no local.
Apesar da repressão violenta que se seguiu às manifestações do ano transacto, activistas esperam que um novo desafio seja mais frutuoso este ano.
Embora actos similares no ano passado não tenham galvanizado multidões com o apelo para a greve geral, como pretendiam os seus protagonistas, os trabalhadores do sector têxtil da cidade de Mahallah (norte do Egipto) já estão em greve desde há três dias mas a repressão deste movimento já fez um morto e uma centena de feridos, constatou a PANA.
Segundo fontes informadas, aderiram à decisão de greve deste ano vários partidos e movimentos da oposição, tal como o ex-todo potente movimento Kefaya (Bastante).
Num comunicado sobre o anúncio da greve, os protagonistas indicam que "o principal problema que obstrui o desenvolvimento deste país e a criação de condições de vida decentes para a população é a corrupção e o despotismo instaurados pelo regime no poder".
Eles estimam que o actual regime está a esbanjar recursos do país, desviar haveres produtivos, exercer uma opressão política e falsificar sistematicamente os resultados eleitotais.
"É por esta razão que apelamos ao povo egípcio para participar nesta greve em todo o país a 6 de Abril próximo, como forma de protesto pacífico que, a nosso ver, é o único meio de trazer a mudança e a liberdade", lê-se na nota dos grevistas a que o Governo egípcio ainda não reagiu.
Apesar da repressão violenta que se seguiu às manifestações do ano transacto, activistas esperam que um novo desafio seja mais frutuoso este ano.
Embora actos similares no ano passado não tenham galvanizado multidões com o apelo para a greve geral, como pretendiam os seus protagonistas, os trabalhadores do sector têxtil da cidade de Mahallah (norte do Egipto) já estão em greve desde há três dias mas a repressão deste movimento já fez um morto e uma centena de feridos, constatou a PANA.
Segundo fontes informadas, aderiram à decisão de greve deste ano vários partidos e movimentos da oposição, tal como o ex-todo potente movimento Kefaya (Bastante).
Num comunicado sobre o anúncio da greve, os protagonistas indicam que "o principal problema que obstrui o desenvolvimento deste país e a criação de condições de vida decentes para a população é a corrupção e o despotismo instaurados pelo regime no poder".
Eles estimam que o actual regime está a esbanjar recursos do país, desviar haveres produtivos, exercer uma opressão política e falsificar sistematicamente os resultados eleitotais.
"É por esta razão que apelamos ao povo egípcio para participar nesta greve em todo o país a 6 de Abril próximo, como forma de protesto pacífico que, a nosso ver, é o único meio de trazer a mudança e a liberdade", lê-se na nota dos grevistas a que o Governo egípcio ainda não reagiu.