PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Movimento Hamas contra proibição de entrada de armas em Gaza
O Cairo- Egipto (PANA) -- O movimento radical palestino, o Hamas, recusou-se quinta-feira a assinar qualquer acordo que proiba a entrada de armas na Banda de Gaza (Palestina), contrariando assim os esforços do Egipto visando este objectivo.
"Não podemos comprometer-no a parar de pegar em armas em virtude de qualquer acordo assinado com o Egipto.
Também não podemos assinar algo que possa contribuir negativamente para o processo de resistência no território palestino", declarou Abu Obaida, porta-voz das Brigadas Ezz el-Deen al-Qassa do Hamas numa declaração enviada à imprensa.
O responsável do grupo radical islamita afirma que "as armas que chegam às mãos limpas e honestas servem unicamente para resitir à ocupação sionista.
Não se trata de um contrabando.
É uma das exigências para a dignidade e glória desta nação".
As declarações de Obaida surgiram alguns dias apenas depois de os responsáveis israelitas terem afirmado que armas continuavam a entrar na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, via Egipto.
No entanto, Israel continuar a exigir muito mais ainda do Governo egípcio que declarou estar a fazer o possível para restringir o movimento de traficantes de armas ao longo da fronteira com Gaza.
O Egipto coordena os esforços de mediação entre o Hamas e Israel e conseguiu brevemente obter um cessar-fogo que durou de Junho a Dezembro último.
Esta mediação foi interrompida quando Israel desencadeou a sua campanha militar que durou 22 dias contra o Hamas em Gaza, fazendo mais de mil 300 civis e milhares de feridos.
"Não podemos comprometer-no a parar de pegar em armas em virtude de qualquer acordo assinado com o Egipto.
Também não podemos assinar algo que possa contribuir negativamente para o processo de resistência no território palestino", declarou Abu Obaida, porta-voz das Brigadas Ezz el-Deen al-Qassa do Hamas numa declaração enviada à imprensa.
O responsável do grupo radical islamita afirma que "as armas que chegam às mãos limpas e honestas servem unicamente para resitir à ocupação sionista.
Não se trata de um contrabando.
É uma das exigências para a dignidade e glória desta nação".
As declarações de Obaida surgiram alguns dias apenas depois de os responsáveis israelitas terem afirmado que armas continuavam a entrar na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, via Egipto.
No entanto, Israel continuar a exigir muito mais ainda do Governo egípcio que declarou estar a fazer o possível para restringir o movimento de traficantes de armas ao longo da fronteira com Gaza.
O Egipto coordena os esforços de mediação entre o Hamas e Israel e conseguiu brevemente obter um cessar-fogo que durou de Junho a Dezembro último.
Esta mediação foi interrompida quando Israel desencadeou a sua campanha militar que durou 22 dias contra o Hamas em Gaza, fazendo mais de mil 300 civis e milhares de feridos.