PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Motins fazem quatro mortos e vários feridos no Uganda
Kampala- Uganda (PANA) -- Quatro pessoas morreram na sequência dos motins provocados pelos adeptos do Reino Buganda, no Uganda, contrariamente ao que foi relatado ulteriormente, declarou sexta-feira em Kampala o chefe da Polícia Nacional, o major- general Kale Kayihura.
Ao afirmar que nenhum dos seus homens pereceu durante a série de violências, o chefe da Polícia reconheceu no entanto que alguns deles, bem como soldados, sofreram ferimentos graves.
Kaiyuhura afirmou igualmente que postos e quiosques da Polícia no interior e nos arredores de Kampala, lojas, veículos e uma fábrica de pintura foram destruídos pelos amotinadores.
"Ainda não temos um relatório sobre o número de mortos, feridos e os danos materiais registados.
Isto far-se-á até ao fim do dia de amanhã (sábado) tudo o que sei é que várias detenções foram registadas nas zonas onde ocorreram actos de violência", afirmou Kayihura.
Por outro lado, três outras rádios foram encerradas pelo Conselho do Audiovisual por suspeitas de incitação à violência que eclodiu quinta-feira em Kampala, data em que explodiu a tensão jà latente há muito tempo entre o Reino e o Governo ugandês.
O chefe da Polícia afirmou aos jornalistas sexta-feira em Kampala que "estas estações de rádio pronunciaram discursos sectários e incendiários".
A violência e o Estado de não direito foram precedida por "programas sectários e incendiários difundidos pela rádio CBS, durante as quais esta última incitava sistematicamente os auditores a provocar o caos e a destruir tudo", anunciou o major-general durante uma conferência de imprensa.
A rádio CBS, a primeira a ser encerrada, pertence parcialmente ao Reino de Buganda.
Outras rádios foram igualmente encerradas, tais como a Rádio Sapientia, uma rádio católica, a Rádio Suubi e Kabozi Kubiri, que difundem todas as suas emissões em língua Buganda.
"A CBS mobilizou e incitou as populações a revoltar-se", afirmou o presidente do conselho Ugandês do Audiovisual, acrescentando que "isto levou a uma escalada da violência que se traduziu em perdas de vidas humanas e danos materiais".
O Presidente ugandês Yoweri Museveni lamentou que os seus esforços para resolver pacificamente a crise que gira em torno das questões das leis fundiárias, da soberania e do poder político, fossem desprezados pelo rei de Buganda.
Ao afirmar que nenhum dos seus homens pereceu durante a série de violências, o chefe da Polícia reconheceu no entanto que alguns deles, bem como soldados, sofreram ferimentos graves.
Kaiyuhura afirmou igualmente que postos e quiosques da Polícia no interior e nos arredores de Kampala, lojas, veículos e uma fábrica de pintura foram destruídos pelos amotinadores.
"Ainda não temos um relatório sobre o número de mortos, feridos e os danos materiais registados.
Isto far-se-á até ao fim do dia de amanhã (sábado) tudo o que sei é que várias detenções foram registadas nas zonas onde ocorreram actos de violência", afirmou Kayihura.
Por outro lado, três outras rádios foram encerradas pelo Conselho do Audiovisual por suspeitas de incitação à violência que eclodiu quinta-feira em Kampala, data em que explodiu a tensão jà latente há muito tempo entre o Reino e o Governo ugandês.
O chefe da Polícia afirmou aos jornalistas sexta-feira em Kampala que "estas estações de rádio pronunciaram discursos sectários e incendiários".
A violência e o Estado de não direito foram precedida por "programas sectários e incendiários difundidos pela rádio CBS, durante as quais esta última incitava sistematicamente os auditores a provocar o caos e a destruir tudo", anunciou o major-general durante uma conferência de imprensa.
A rádio CBS, a primeira a ser encerrada, pertence parcialmente ao Reino de Buganda.
Outras rádios foram igualmente encerradas, tais como a Rádio Sapientia, uma rádio católica, a Rádio Suubi e Kabozi Kubiri, que difundem todas as suas emissões em língua Buganda.
"A CBS mobilizou e incitou as populações a revoltar-se", afirmou o presidente do conselho Ugandês do Audiovisual, acrescentando que "isto levou a uma escalada da violência que se traduziu em perdas de vidas humanas e danos materiais".
O Presidente ugandês Yoweri Museveni lamentou que os seus esforços para resolver pacificamente a crise que gira em torno das questões das leis fundiárias, da soberania e do poder político, fossem desprezados pelo rei de Buganda.