PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Motins em Moçambique atribuídos à depreciação de moeda local
Nairobi- Quénia (PANA) -- Os recentes motins em Moçambique poderiam ser atribuídos à depreciação da moeda local, o metical, em relação ao rand sul-africano, que provocou a subida dos preços de importação dos produtos provenientes da África do Sul, indicou segunda-feira um grupo de reflexão sobre a agricultura.
Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI), sediado em Washington D.
C.
(Estados Unidos), as recentes informações que atribuíram os motins ocorridos nos últimos dias em Moçambique aos preços do trigo são infundadas.
"O Governo aumentou os preços dos produtos de primeira necessidade e os artigos não alimentares para refletir os custos elevados dos bens importados da África do Sul, principal fornecedora de Moçambique", declarou segunda-feira o IFPRI num comunicado.
Os preços de importação dos produtos alimentares tornaram-se cada vez mais elevados com a baixa do metical em relação ao rand sul-africano, na ordem de 21 porcento desde Janeiro de 2010 e de 47 porcento desde Setembro de 2009, revelou o grupo internacional de reflexão sobre a política alimentar.
O IFPRI declarou num relatório que as similitudes aparentes entre os aumentos dos preços do trigo e os preços dos produtos alimentares durante a crise de 2007 a 2008 são irreais.
Os distúrbios em Moçambique lembraram a crise alimentar de 2007-2008, quando mais de uma dezena de grandes produtores de bens alimentares foram detidos ou limitaram as exportações.
A decisão visava proteger os mercados locais numa altura em que os preços dos produtos de primeira necessidade aumentaram e as reservas de cereais a nível mundial atingiram o seu nível mais baixo, mas isto exerceu uma maior pressão sobre os bens de primeira necessidade.
A estabilidade do mercado mundial foi sacrificado pela política local e isto causou distúrbios em países privados de importações de produtos alimentares, explicou o IFPRI.
Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI), sediado em Washington D.
C.
(Estados Unidos), as recentes informações que atribuíram os motins ocorridos nos últimos dias em Moçambique aos preços do trigo são infundadas.
"O Governo aumentou os preços dos produtos de primeira necessidade e os artigos não alimentares para refletir os custos elevados dos bens importados da África do Sul, principal fornecedora de Moçambique", declarou segunda-feira o IFPRI num comunicado.
Os preços de importação dos produtos alimentares tornaram-se cada vez mais elevados com a baixa do metical em relação ao rand sul-africano, na ordem de 21 porcento desde Janeiro de 2010 e de 47 porcento desde Setembro de 2009, revelou o grupo internacional de reflexão sobre a política alimentar.
O IFPRI declarou num relatório que as similitudes aparentes entre os aumentos dos preços do trigo e os preços dos produtos alimentares durante a crise de 2007 a 2008 são irreais.
Os distúrbios em Moçambique lembraram a crise alimentar de 2007-2008, quando mais de uma dezena de grandes produtores de bens alimentares foram detidos ou limitaram as exportações.
A decisão visava proteger os mercados locais numa altura em que os preços dos produtos de primeira necessidade aumentaram e as reservas de cereais a nível mundial atingiram o seu nível mais baixo, mas isto exerceu uma maior pressão sobre os bens de primeira necessidade.
A estabilidade do mercado mundial foi sacrificado pela política local e isto causou distúrbios em países privados de importações de produtos alimentares, explicou o IFPRI.